sexta-feira, 27 de novembro de 2009

AVISO IMPORTANTE

Queridos Caminhantes do Reino:

Graça e Paz da parte do Eterno e do Mestre Jesus!

Neste domingo, dia 29/11, não teremos o nosso Encontro Comunitário da Estação Santa Luzia, na Escola Estadual Geraldo Teixeira da Costa.
Na ocasião estaremos nos reunindo na Estação BH a partir das 9 horas para saborearmos um delicioso Café da Manhã Comunitário (cada um deverá levar um lanche para compor a Mesa do Café), e logo após, desfrutarmos de um delicioso momento de Comunhão Comunitária através do Encontro entre as Estações BH, Contagem, Santa Luzia, entre outras, ouvindo uma doce ministração da Palavra do nosso querido e amando irmão Chico, onde estreitaremos nossos laços fraternais de amor e comunhão e partilharemos da Mesa do Senhor através da ministração de sua Ceia.
Por isso, precisamos saber quem não quer de maneira alguma, deixar de desfrutar de um privilégio desses. Estaremos fretando uma Van com 15 (quinze) lugares para sairmos de Santa Luzia no domingo a partir das 8 horas, recolhendo os felizardos, cada um no seu Ponto específico. O custo deve girar em torno de R$ 6,00 a R$ 10,00 no máximo. Lembrando que iremos buscá-lo e depois leva-lo até o seu Ponto específico.
Por favor, entrem em contato com Márcio Alebral ou Almir até amanhã (Sábado, 28/11) para a acertamos todos os detalhes.

No mais,

Um forte abraço.

"Que a Graça do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo seja com todos vocês e suas Casas."

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Uma só Tese

Nos dias da Reforma Protestante, 95 foram as teses. Hoje a tese é uma só: Se tudo é Graça de Deus, então, não há barganhas a serem nem propostas e nem aceitas, jamais.

Portanto, eis como segue:

1. Há um só Deus, que se revelou como Pai, Filho e Espírito Santo; sendo, no entanto, um só Deus; e tal realidade divina pode ser por nós apenas crida, mas jamais entendida. Ora, sem fé é impossível agradar a Deus!

2. Tudo e todos os que existem foram criados por Deus e para Deus; e Deus ama a todas as Suas criaturas e criações; posto que sendo amor a natureza de Deus, tudo o que Ele criou por amor o criou.

3. Deus é Amor; portanto, Deus é Graça; visto que somente no Amor há Graça; sendo também esta a razão de Deus haver feito o Sacrifício Eterno pela Sua criação e todas as Suas criaturas, antes mesmo de criar qualquer coisa; posto que o Cordeiro Eterno de Deus, que é também o Filho, entregou-se como Redenção e Remissão de pecados antes que qualquer coisa, ente, criatura ou dimensão tivessem sido criadas.

4. As transgressões que houve e há na criação, não demandaram de Deus um "improviso", um remendo; posto que a Graça do amor de Deus revelado aos homens não seja um improviso, mas a consecução do amor que já se dispusera a tudo por amor à criação antes de haver mundo.

5. Deus é amor, é, portanto, Pessoa; pois não há amor sem pessoalidade. Por isto ao criar seres capazes da pessoalidade, Deus chamava a Sua criação a um vinculo de relacionalidade com Ele, em amor, verdade e graça.

6. Sendo Deus Eterno e Infinito, e o homem mortal e finito, não há meios de o homem ou qualquer criatura discernirem Quem Deus é a menos que Deus faça revelação de Si mesmo.

7. Portanto, tudo quanto de Deus possa ser sabido nos vem exclusivamente por revelação; seja a revelação Dele mediante a Natureza das coisas criadas, seja pela iluminação da consciência, seja pelas Escrituras que decorreram da fé de Abraão, seja pela ciência como apreensão da revelação livre que Deus faz de Si mesmo.

8. A Palavra de Deus, portanto, se manifesta de muitos modos; entretanto, uma só é a Palavra; e toda a sua revelação está manifesta em Jesus, que é o Verbo Eterno, a Palavra antes de qualquer Natureza, Consciência, Ciência ou Escritura; posto que somente em Jesus seja possível discernir Deus em Sua plenitude de revelação aos homens. Afinal, Jesus disse: "Quem me vê a mim, vê o Pai" [...] "Eu e o Pai somos Um".

9. Sendo Deus Eterno e totalmente transcendente ao homem, tudo o que Dele nos venha é Graça; e sem Graça, favor divino em todas as coisas, nada pode ser por nós apreendido como bem eterno em razão de nossa incapacidade de discernir o Eterno e Infinito, especialmente quanto a aprender a Sua vontade.

10. Além disso, pela mesma razão, somente se pode manter relação com Deus mediante a fé, posto que a fé se abra para todas as coisas, visíveis e invisíveis; e mais: somente a fé não conhece impossível; portanto, somente pela fé se pode manter vinculo com Aquele está para além de toda compreensão.

11. Ora, sendo Jesus o Cordeiro Eterno de Deus que se manifestou na História, o fez no mesmo espírito da Graça Eterna, a mesma concedida à criação e às criaturas antes que houvesse mundo. Por isto Jesus não é o Deus dos cristãos, nem de qualquer grupo humano, nem o fundador do Cristianismo, nem o Deus dos crentes que assim se confessem apenas pela filiação a uma agremiação religiosa... Antes pelo contrário, Ele é a verdadeira Luz que vinda ao mundo ilumina a todos os homens; posto que Jesus tenha sido apresentado a nós como pertencendo a uma Ordem Sacerdotal Superior, não religiosa, não humana, e que é descrita como sendo a Ordem de Melquizedeque, na qual todos os seres humanos, sabendo ou não de tamanha Graça a eles disponível em Cristo, nela estão incluídos por uma decisão unilateral do amor de Deus; posto que Deus estivesse em Cristo reconciliando consigo mesmo o mundo.

12. Desse modo, tudo quanto concerne ao homem como necessidade, surge de Deus como solução do amor na Graça; a saber: arrependimento, fé, salvação, redenção, perdão, justificação, alegria, santificação e esperança eterna. Assim, não há nada que seja essencial ao homem que seja provisão do homem para o homem; pelo contrário, tudo provém de Deus.

13. Por esta razão o povo de Deus é o Povo da Graça; pois, quem quer que esteja em Deus só o está em razão de ter sido incluído gratuitamente em tão grande salvação.

14. Além disso, esse Povo de Deus é chamado a tornar-se seguidor de Deus nos passos de Jesus; e, por isto, só é Povo de Deus [e, portanto, Igreja], aquele que se entregar a Deus apenas crendo que no Cordeiro Eterno, Cristo Jesus, Tudo Está Consumado; não restando ao homem nada a fazer a fim de completar o que já estava Feito antes de haver mundo.

15. É porque o Evangelho é assim, e porque Jesus assim ensina, e, além disso, por ter sido apenas este o Fundamento Apostólico sobre o qual a revelação da Nova Aliança se deu, é que afirmamos com temor e santo temor que:

15.1. O que se fez nesses 1700 anos de História Cristã Romana, da qual a própria Reforma Protestante não deixou de ser herdeira, rompendo com muitas coisas, mas não com todas, tornando-se assim, de certa forma, apenas uma Re-forma, mas não uma Revolução de sentidos, conteúdos, e, sobretudo, de simplificação não de formas, mas de espírito — é ainda algo totalmente insatisfatório; posto que seja ainda um reformar, mas não uma ruptura de conteúdos, de dogmas, de doutrinas humanas, de lógicas mundanas, todas elas criadas pelo Pai do Cristianismo e seus auxiliares históricos: o Imperador Constantino.

15.2. Que o que provocou a Reforma nos dias dos Reformadores do Século XVI, tornou-se algo revivido com ênfases e disfarces de maldade ainda maior entre nós, hoje; posto que agora tudo seja feito com máscaras do "nome de Jesus", porém, com modos que fazem as vendas de Indulgências que deram pavio ao fogo da Reforma, tornarem-se temas inocentes de presépio infantil.

15.3. Que as barganhas, as negociatas, as campanhas de exploração da credulidade do povo, o uso perverso da Bíblia, o espírito de troca e comercio, as maldições e ameaças pronunciadas "em nome de Jesus", os novos apóstolos do dinheiro e da prosperidade, o desenfreado comercio da fé como produto, a utilização de todos as formas de manipulação e engano, as inegáveis manifestações de ações criminosas em nome da fé, o uso político da igreja e do nome de Jesus, e tudo quanto entre nós hoje se define como "igreja" e sua prática histórica, não mais é que um estelionato sem tamanho e medida, e que faz a Igreja Católica do Século XVI uma entidade de bruxos aprendizes daqueles que entre nós hoje são pastores, bispos, apóstolos e candidatos diabólicos à divindade.

15.4. Que não é mais possível usar termos como "evangélico", que deveria significar "aquilo que carrega a qualidade do Evangelho", nem termos como "Igreja", que deveria apenas ser a assembléia dos crentes no Jesus dos Evangelhos — posto que "evangélico" tenha se tornado aquilo que no Evangelho é descrito como sendo anti-evangélico, e "Igreja" tenha se tornado aquilo que no Evangelho é apenas uma multidão perdida e sem pastor, tamanho é o descaminho dos seus guias e condutores do engano.

15.5. Que não é mais possível conviver passivamente com tamanho engano blasfemo, sob pena de nos tornarmos indesculpáveis diante de Deus, desta geração, e das que ainda virão.

15.6. Que hoje se ouve a Voz de Deus, dizendo como fez antes muitas vezes, e no futuro ainda voltará a dizer: "Sai do meio dela, ó povo meu!" Sim, pois "o Senhor conhece os que Lhe pertencem"; e deseja separar Seu Povo do convívio perverso não no "mundo", mas, sobretudo, no "ambiente chamado 'igreja'"; posto que, pela anuência silenciosa, estamos corroborando o engano para aqueles que não sabem discernir entre a mão direita e a esquerda.

15.7. Portanto, convidamos a todo aquele que ainda crê em Jesus segundo a pureza do Evangelho, que assuma hoje, e para sempre, uma total ruptura com tudo aquilo que se disfarça sob o nome de Jesus, mas que nada mais é do que manifestação do engano, até que chegue o Dia quando todo "Senhor, Senhor" que não teve correspondência de obediência ao Evangelho, de Jesus ouvirá o terrível "Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim todos vós que praticais a iniqüidade".

15.8. Aqui, sem alarde, com total sinceridade no Evangelho, convidamos você a abraçar a busca da Regeneração; pois, o que a "igreja" precisa a fim de se tornar Igreja, segundo Jesus, é de Regeneração, de conversão, de arrependimento e de iluminação do Evangelho na Graça de Deus.

15.9. Portanto, não temos barganhas a fazer com tudo aquilo que, mesmo sendo anunciado "em nome de Jesus", nada tenha de Jesus e do Evangelho; e assim fazemos porque temos certeza de que seremos cobrados por Deus se nos mantivermos alheios, silenciosos, perversamente educados no nosso assistir da mentira na sua prevalência histórica contra a verdade e a simplicidade do Evangelho.

15.10. Estas são as teses puras e simples deste momento/tempo de Busca de Regeneração de nós mesmos no Evangelho. Quem diz amém ao Evangelho de Jesus, esse não temerá viver todas as implicações dessa decisão proposta não como Reforma, mas como Regeneração.

Nele, que nos chama a servi-Lo hoje, nesta geração, pois a ela estamos endividados pelo conhecimento da Verdade em Jesus,


Caio Fábio D'Araújo Filho

E quem mais assinar antes ou depois de minha assinatura...

21 de outubro de 2009

Lago Norte

Brasília / DF

www.caiofabio.com

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segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Retrato da Realidade

Frangipane diz o que o cristianismo significava para cada povo e época:
Jerusalém: estilo de vida
Roma: instituição
Europa: cultura
EUA: empreendimento e podemos acrescentar, no Brasil: entretenimento
Em vez de se inspirarem na vida de Cristo e de Seus apóstolos, os líderes atuais se inspiram nos executivos de empresas de marketing de rede, como Amway e Herbalife, onde a cada encontro, ouve-se testemunhos daqueles que se empenharam na divulgação dos seus produtos e na expansão de sua rede, e hoje exibem suas aquisições materiais como troféus e comprovação da veracidade da proposta da empresa.
- Estão vendo aqui o meu terno Armani? Jesus quem deu! Nem mesmo Salomão em toda a sua glória se vestiu tão bem. E Deus não tem filho predileto. Se deu pra mim, pode dar pra você. É só fazer a campanha certinho, dar o seu tudo, e depois será você que vai subir a este altar para testemunhar.
E o pior é que dá certo! Ninguém questiona de onde veio o dinheiro usado para comprar aqueles mimos exibidos pelo pastor. As pessoas ficam cegas por suas próprias cobiças.
O pastor deixa de ser mentor espiritual, para ser guru, coach, ou pelo menos, um exemplo de sucesso.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

RELACIONAMENTOS COMO BASE DE FÉ E CRESCIMENTO NO EVANGELHO

“Portanto, irmãos, temos plena confiança para entrar no Santo dos Santos pelo sangue de Jesus, ... Sendo assim, aproximemo-nos de Deus com um coração sincero e com plena convicção de fé, tendo os corações aspergidos para nos purificar de uma consciência culpada, e tendo os nossos corpos lavados com água pura. Apeguemo-nos com firmeza à esperança que professamos, pois aquele que prometeu é fiel. E consideremos uns aos outros para nos incentivarmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de reunirnos como igreja, segundo o costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês vêem que se aproxima o Dia.” (Bíblia NVI – Nova Versão Internacional)
Hebreus 10. 19, 22-25

Esta tríplice exortação está em sintonia com o esquema e o ministério do templo. O templo era dividido em dois setores ou salas, sendo que o menor e mais isolado era o lugar chamado de Santo dos Santos ou lugar Santíssimo. Era ali que a glória shekinah, símbolo da presença de Deus, se manifestava. Uma cortina grossa (o “véu”) separava as duas salas e barrava a entrada ao Santo dos Santos. O acesso ao lugar Santíssimo era estritamente proibido, exceto para uma única pessoa (o sumo sacerdote) em uma ocasião específica (o Dia da Expiação) sob determinada condição (que levasse consigo o sangue de um sacrifício).
O autor de Hebreus parte do pressuposto que seus leitores conhecem todas essas coisas e entendem que elas se cumpriram no sumo sacerdócio e no sacrifício de Jesus. O acesso através do véu à presença de Deus estava agora aberto a todos os crentes. Assim, ele diz:
1. “Aproximeno-nos de Deus” (v. 22) com um coração sincero e com plena convicção de fé, tendo os corações aspergidos para nos purificar de uma consciência culpada, e tendo os nossos corpos lavados com água pura. Esse acesso contínuo a Deus é o maior de todos os privilégios.
2. “Apeguemos-nos com firmeza à esperança que professamos” (v. 23). A esperança cristã (que é a expectativa confiante) se concentra na vinda de Cristo e na glória vindoura. Porém, como podemos permanecer firmes nessa esperança quando tantos, até mesmo dentro do convívio comunitário, desistiram? Só há uma maneira: confiando que “aquele que prometeu é fiel” (v. 23). O Senhor Jesus prometeu que viria com poder e grande glória, e ele cumpre sua promessas.
3. “Consideremos uns aos outros para nos incentivarmos ao amor e às boas obras” (v. 24.) O autor coloca claramente que seus leitores estavam deixando de se reunir. Para os do caminho, a mutualidade (a atitude de desafiar e encorajar uns aos outros) depende da regularidade nos encontros.
Estas são características da vida de um Caminhante do Reino que somos exortados a viver: buscar a Deus pela fé, esperar por Cristo com esperança, e encorajar uns aos outros em amor. Trata-se do conhecido trio que une a fé, a esperança e o amor.

Irmãos, com toda segurança podemos entrar no santuário, por meio do sangue de Jesus. Aproximemo-nos, pois, de coração sincero, cheios de , com o coração purificado da consciência e o corpo lavado com água pura. Sem vacilar, mantenhamos a profissão da nossa esperança, pois aquele que fez a promessa é fiel. Tenhamos consideração uns com os outros, para nos estimular no amor e nas boas obras. Não deixemos de freqüentar as nossas reuniões, como alguns costumam deixar. Ao contrário, procuremos animar-nos sempre mais, principalmente agora que vocês estão vendo como se aproxima o Dia do Senhor.” (Edição Pastoral – Paulus, 2002)Hebreus 10. 19, 22-25

Não se preocupem...

Pedro Paulo Valente

Inquietação, preocupação e ansiedade -- estes são sinônimos para descrever o mal que atormenta nossa geração pós-moderna. Nossos dias estão mais curtos, a quantidade de informações a que estamos expostos é assombrosamente grande, a competição extrapola o ambiente profissional e se manifesta em todos os nossos relacionamentos. Por fim, numa era em que o relativismo sucumbe com o absolutismo, a incerteza toma conta da nossa mente.Não é de se estranhar que a exposição contínua a essas situações de estresse nos cause desconforto. Lembro-me da advertência de Jesus no Sermão do Monte: “Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas. Portanto, não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã trará as suas próprias preocupações. Basta a cada dia o seu próprio mal” (Mt 6.33-34). Ao contrário do que muitos pensam, as palavras de Jesus não têm a função de amenizar nosso desconforto por viver no século 21; elas nos desafiam a não nos conformarmos com a mentalidade deste século.Enquanto o ritmo dos nossos dias tende a levar a pessoa a um estado de ansiedade que resulta num olhar essencialmente egoísta e individualista da realidade que a cerca, Jesus propõe viver o dia de hoje sem antecipar as preocupações que estão por vir. Ele nos adverte a priorizar o reino de Deus e a manifestação de sua justiça, no exercício da fé na providência divina.Jesus não está relegando o dia de amanhã à sorte, ou a um estilo de vida irresponsável; em vez disso, está trazendo à memória que o andar preocupado não acrescenta esperança a nossa existência. Deus é pessoal e tem pleno conhecimento das nossas necessidades. Até a natureza testemunha do seu cuidado -- basta olhar para as aves do céu e para os lírios do campo.Ao mesmo tempo, somos lembrados de que temos uma identidade. Não vivemos exclusivamente para nossas satisfações, mas para a promoção do reino de Deus. Por exemplo, andamos tão preocupados conosco que negligenciamos a atenção devida ao nosso próximo. Essa é uma situação corriqueira, capaz de nos tornar insensíveis às necessidades de nossos irmãos. Ao contrário do que se pensa, o olhar para si mesmo não traz contentamento, e sim uma busca egoísta e insaciável por prazer. Para combater este mal é primordial investir tempo em relacionamentos, pois só assim estaremos aptos a olhar para as necessidades daqueles que nos cercam.Não é exagero lembrar que o próximo ao qual o texto se refere não se limita aos irmãos da igreja que frequentamos, mas é abrangente a toda a humanidade. Daí a urgência em promover o reino de Deus e sua justiça entre todos aqueles que estão distantes do evangelho.Aquietai-vos, fiquem tranquilos e parem de lutar -- estes são sinônimos para descrever a reação que Deus espera de seus filhos frente às turbulências de nossos dias. Lembrem-se de que o Senhor está conosco, ele é o nosso refúgio (Sl 46.11). Cabe a nós não desanimar diante dos desafios da nossa geração e manter a proclamação do evangelho de Jesus, seja com palavras, seja com o testemunho da nossa vida.
• Pedro Paulo Valente é casado com Liz, tem 28 anos e é engenheiro de alimentos. É membro da Igreja Presbiteriana da Penha, em São Paulo, e da Associação de Fazedores de Tendas do Brasil.
Reprodução permitida. Mencione a fonte.
www.ultimato.com.br

sexta-feira, 31 de julho de 2009

AVISO IMPORTANTE

Queridos Caminhantes do Reino:

Graça e Paz da parte do Eterno e do Mestre:

Domingo, dia 02 de agosto, às 10 horas, na Escola Estadual Geraldo Teixeira da Costa, teremos o nosso Encontro Comunitário da Estação Caminho da Graça em Santa Luzia.
Na oportunidade, estaremos refletindo sobre o Tema "Relacionamentos como Base de Fé e Crescimento no Evangelho" e querendo o Eterno, teremos conosco a ilustre presença do nosso amado irmão "Luiz Antero" da Estação BH.
Queridos, por favor, não deixem de participar desse encontro, que para nós é de extremo valor e importância. O assunto de nossa reflexão e de vital importância para nosso Crescimento e compreensão do Evangelho.
Contamos com vocêsQue a Graça do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo seja com todos vocês e suas Casas.

Nele, que nos deu um novo mandamento para que nos amemos uns aos outros, como ele nos amou.

No mais,

Um forte abraço.

Márcio Alebral
"O Caminho da Graça não é um lugar, são as pessoas!"
"O Segredo é o Próximo."

terça-feira, 28 de julho de 2009

O QUE É JUGO DESIGUAL NO CASAMENTO?

Olá, Pr. Caio!Estamos com uma dúvida que parecia simples, até nos depararmos com a questão.Minha irmã tem 35 anos, está divorciada há três anos, não tem filhos, e nunca mais teve nenhum relacionamento depois que se separou.Há algum tempo conheceu um homem que parece ter os predicados que ela desejava. É um cara legal, inteligente, tem idade próxima à dela, e também já teve uma experiência de um casamento.Eles estão gostando um do outro. Mas se apresentou um impasse: Ele não é crente!Não sei mais o que pensar sobre isso. Sei que existem homens bons e ruins dentro e fora da Igreja, e é ilusão pensar que uma relação daria certo só pelo fato dos dois serem crentes. Está difícil dar conselhos a ela sobre a situação. Ela é uma mulher linda, muito sensata, e uma pessoa maravilhosa.Nós estamos realmente querendo saber o seu ponto de vista sobre isso. Vai ajudar bastante!Desde já agradeço a atenção e o carinho.______________________________________________________________________________Resposta:Minha querida: Graça e Paz!Há alguns meses respondi aqui no site uma questão oposta, acerca do chamado “jugo desigual”, que no meio evangélico apenas se aplica ao casamento com alguém que não seja evangélico. Ou seja: os evangélicos acham que as mulheres da igreja só podem casar com os homens da igreja, pois, supostamente, dentro da igreja, não há jugo desigual entre os membros, pois todos são “crentes” nas mesmas “doutrinas”. A implicação desse “raciocínio” (difícil é usar a palavra “raciocínio” para descrever qualquer coisa classicamente “evangélica”) é que “fora da igreja” só há incrédulos. Isto porque ser “crente”, para os evangélicos, não é uma questão de ser, mas de estar... e estar em conexão institucional com a igreja e suas doutrinas. O que escrevi para a moça que estava na dúvida acerca de se casava ou não com um crente teve o seguinte teor:__________________________________________________________________________________“Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos”—disse Paulo. Eu digo a você: “...nem com os crentes também”. Jugo desigual é todo caminhar onde o amor não se nivela; é toda caminhada conjugal onde não há amor; é o que você está vivendo: ele quer, você não. Será um desgraça dolorida insistir.Muitas vezes as pessoas casam por causa da família. A pessoa é boa, é crente, é responsável, a família gosta, a gente se acostuma, vê apenas de vez em quando, casa, leva pra casa, começa a comer sal junto, a ter que enfrentar problemas, a conhecer o outro, e, então: BUM! EXPLODE!Se você não o ama, não case com ele. Não case com ninguém de quem você não goste. Será uma tragédia. Uma prisão horrível. Uma dor escandalosa!Seus pais e amigos não dormirão com ele, não terão filhos dele, não terão que agüentar nada, mas você sim. A vida ao lado de alguém a quem não se ama de acordo com a proposta de amor dentro da conjugalidade, é um inferno.Pelo amor de Deus! Não case com ele só porque ele é gente boa e porque você também é gente boa!Gente boa, quando não ama o outro, faz mal também, mesmo quando tenta evitar. O simples fato de não amar já é o mal, mesmo que a pessoa seja gente boa. Sem amor tudo faz mal. Nada aproveita. Os maiores sacrifícios são em vão. E como tenho dito, casamento não é missão.Casar-se com alguém a quem se ama já trás seus pesos, imagine com quem não se ama!Não deixe que as formalidades, as aparências, as opiniões, as conveniências, os ministérios, o IBOPE eclesiástico, e os gostos familiares sejam a sua prisão para o resto da vida; ou quem sabe, a desgraça que se voltará contra você em pouco tempo; pois você casará, será infeliz, desejará se separar, e todos a JULGARÃO LEVINA!Minha querida irmã, não se entregue a ninguém contra o seu coração. Você não vive numa Republica Islâmica. Você vive na Liberdade da Graça de Deus, no Reino de Deus. E se no Reino de Deus a gente não tiver a liberdade de decidir com quem casa, então, que Boa Nova é essa? Não é Boa Nova, mas sim a Velha Prisão!____________________________________________________________________________________Ora, isso foi o que eu disse a quem era crente e estava na iminência de casar com um outro crente, só que a moça não o amava, mas estava dando uma chance ao casamento apenas porque o cara era crente e “ministro de louvor”.No caso de sua irmã, digo o seguinte:1. Quando Paulo falou de não se prender ao jugo desigual com os “incrédulos” (Primeira Carta aos Coríntios), ele se referia a um espírito, não a uma “membresia de igreja” — nada disso existia naqueles dias! Sim, ele fazia referencia a um “modo de ser”. A prova disso aparece na carta seguinte dele aos Coríntios, quando o apóstolo diz que o “incrédulo” ao qual não se deve associar sob hipótese alguma é justamente aquele que se diz “crente”. Portanto, ele fala de um espírito, de um modo de ser, e não de uma filiação religiosa.2. Quando Paulo disse isso, havia um contexto bem diferente do nosso à volta dele. Corinto era uma cidade "riodejaneirizada" do ponto de vista do comportamento frouxo. Os cultos aos deuses lá grassavam de modo extremo. Afrodite era a deusa por excelência no alto da Acrópole de Corinto. O culto a Afrodite também envolvia a prática da “prostituição cultual e dos sacrifícios” à deusa. Além disso, dentro da cidade, ao lado do lugar onde os discípulos se reuniam, havia o templo de Apolo, imenso, e no qual oferendas eram feitas ao deus todos os dias. Esse era o contexto.3. Assim, Paulo não quer saber de “membresia cristã” para validar o casamento — posto que alguém pode ser “da igreja” e ser um incrédulo existencial, vivendo sem Deus no ser, e sem atitudes e modos bondosos —, e também não acha que seja bom alguém se casar com a total disparidade de espírito e consciência, conforme poderia acontecer no caso de uma mulher (ou homem) discípula de Jesus vir a se casar com um adorador de Afrodite ou Apolo. Portanto, tratava-se de algo ostensivo e explicito, e equivaleria a dizer: “Não se prenda a desníveis relacionais com aqueles que andam conforme outra consciência pessoal, posto que isto jamais permitirá que haja um caminho de harmonia entre as partes”. Esse é o espírito do jugo desigual, e não se prende apenas ao casamento, mas a toda forma de vinculo que pretenda ser contínuo e estável.4. Se o cara é gente boa e sua irmã gosta dele e ele dela, sugiro que namorem, e que se conheçam bem. E se após isto ela ainda julgar que ele é gente boa e um homem de verdade, que se case com ele, e que busque viver em paz. Aliás, se esse for o caso, é praticamente certo que ela o santificará nesse convívio; e, ele mesmo, logo estará confessando a fé juntamente com ela. Aliás, se ele é brasileiro, a incredulidade dele deve ser apenas aquela de não ser “evangélico”, mas duvido que haja nele qualquer outra forma de rejeição à fé; exceto aquela razoável rejeição de olhar para a jactância dos evangélicos e não gostar do resultado. No entanto, mesmo sem nada saber, acredito que ele nem tais avaliações pertinentes está fazendo. Certo?5. Casamento é a profissão de fé do amor. E onde duas pessoas se amam, o caminho da comunhão é certo. No mais, o justo também casa pela fé. Mas a precondição é amor.Esta é a minha opinião. É nesse espírito que compreendo a Palavra nessa questão. E é assim que penso há pelo menos 26 anos.

Receba meu carinho!

Nele,

Caio

(Respondido em 2004)

sexta-feira, 24 de julho de 2009

CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO DO EVANGELHO

CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO DO EVANGELHO

Por Caio Fábio

A Graça é inclusão imerecida em tudo o que Deus chama bom e bem.
Desse modo a Graça nos inclui para nos acolher e nos inclui para nos enviar.
Sim! Porque a Graça é tudo. Graça é o que de Deus nos vem. E o que Dele não nos vem?
Ora, no início minha preocupação era com a dimensão inclusiva da Graça e com o poder de anulação da Lei como meio de salvação, posto que se é de Graça não decorre de Lei, conforme Paulo.
Assim, dediquei os primeiros anos dessa nova jornada ao trabalho de ajudar as pessoas entenderem essa dimensão fundamental. Penso que a maioria entendeu.
Agora, chegou a hora de avançar nas muitas e infindáveis outras dimensões da Graça de Deus em nós.
Chegou a hora da Graça do Trabalho.
Chegou a hora da Graça de dar.
Chegou a hora da Graça de se dar.
Chegou a hora da Graça de expandir dons e serviços da fé.
Chegou a hora da Graça como missão no mundo.
Chegou a hora da Graça como compromisso.
Chegou a hora da Graça como o privilégio de ser responsável.
Chegou a hora da Graça para os gratos e engajados por amor.
A Graça nos tira do lixo para o tesouro!
Mas tem gente que deseja apenas a Graça que perdoa quem está no lixo, embora não haja em tais pessoas nenhum desejo de sair de lá. Assim, a Graça salva pelo fogo, mas não derrama fogo do céu sobre a cabeça da pessoa como poder e unção.
Em outras palavras (e minha mulher e alguns irmãos do Caminho são minhas testemunhas quanto ao que direi) — chegou a hora na qual aqueles que dizem que são abençoados com o que ensino, me levem mais a sério do que nunca, pois, esse tempo todo, apenas aguardava a hora madura para iniciar essa outra viagem: a jornada na Graça como alegria de servir a Deus e ao próximo, com todos os dons da Graça que o Espírito Santo sobre nós tem derramado.
Agora é que a viagem começará a ficar linda, rica e excitante!
Você vem?

Nele, em Quem a Graça não é vã,

Caio

terça-feira, 14 de julho de 2009

RESUMO DA MENSAGEM AOS GÁLATAS



Estou admirado de vocês estarem abandonando tão depressa aquele que os chamou por meio da graça de Cristo, para aceitarem outro evangelho. Na realidade, porém, não existe outro evangelho. somente pessoas que estão semeando confusão entre vocês, e querem deturpar o Evangelho de Cristo.” (Edição Pastoral – Paulus, 2002)
Gálatas 1.6-7

Depois de visitarem as quatro cidades da Galácia evangelizadas durante sua primeira viagem missionária, Paulo e Barnabé voltaram a Antioquia e relataram à igreja como Deus “abrira a porta da fé aos gentios” (At 14.27). E permaneceram ali por um longo tempo com os discípulos.
Lucas relata que durante esse período, “alguns homens desceram da Judéia para Antioquia e passaram a ensinar aos irmãos: ‘Se vocês não forem circuncidados conforme os costume ensinado por Moisés, não poderão ser salvos’ ” (At 15.1). Trata-se por certo do mesmo fato mencionado em Gálatas 2.12: “Quando chegaram alguns da parte de Tiago” (isto é, que alegavam ser da parte de Tiago, já que mais tarde ele afirmou que eles não tinham sua autorização [At 15.24]). É possível imaginar a confusão provocada por esses visitantes. Eles eram judaizantes, e menosprezavam o evangelho, insistindo que a fé em Jesus não era suficiente para os convertidos gentílicos; eles também deveriam guardar a lei, ou seja, permitir que Moisés completasse aquilo que Jesus havia começado. Até mesmo o apóstolo Pedro se deixou levar pelo ensino deles, de modo que Paulo teve de confrontá-lo publicamente, uma vez que a verdade do evangelho estava em jogo (Gl 2.11-16). Essa atitude de Pedro, no entanto, foi temporária, pois na ocasião do concílio de Jerusalém, ele já havia recobrado o bom senso.
Entretanto, alguns desses judaizantes “encrenqueiros” foram às cidades da Galácia e começaram a ensinar essa mesma mensagem distorcida. É para espanto de Paulo, eles estavam sendo bem-sucedidos. A situação chegou a tal ponto que Paulo considerou a titude dos gálatas como uma deserção da parte deles e invocou um juízo solene sobre qualquer um (anjo ou ser humano, inclusive ele mesmo) que transformasse o evangelho das boas novas da graça (favor gratuito e imerecido de Deus) em uma religião de obras de justiça própria e meritória. Ele foi ainda mais longe, afirmando que se a nossa salvação depende da obediência à lei, então “Cristo morreu inutilmente” (Gl 2.21). Ou seja, se dizemos que podemos obter a salvação por nossos méritos, então estamos indicando que não há necessidade da cruz, Paulo começa e termina com uma referência à graça (1.3; 6.18). O evangelho é a boa nova da graça de Deus, e não há outro evangelho.


Leia Gálatas 1.6-9

QUEM É O VENCEDOR DE DEUS?

Na realidade o “vencedor” do Livro do Apocalipse é um grande derrotado histórico.Sim, pois escolher buscar ser vencedor segundo Deus é assumir que se será um perdedor aos olhos dos homens.Depois que Jesus disse que “o que é elevado entre os homens é abominação aos olhos de Deus”, e, sobretudo, depois que Ele disse aos discípulos que desejavam ter “o poder dos governadores” que entre eles [nós] “não é [seria] assim” — estabeleceu-se o paradigma. Além disso, Ele também deixou claro que o caminho do vencedor era na direção da Cruz. Portanto, não dá para ser um grande campeão dos homens e, ao mesmo tempo, ser um vencedor de Deus!Esta é a radicalidade da escolha que se faz no Evangelho.Quem deseja louvor de todos, aplausos sempre, amigos a qualquer preço, poder sob nobres pretextos [ou nem tanto], e diz orgulhoso “que não leva desaforo para casa”, esse jamais será discípulo de Jesus.Quem tem orgulho de qualquer coisa também não pode ser discípulo de Jesus! O discípulo é um ser morto para o mundo e vivo para Deus, e, no mundo, deseja se doar apenas àquilo que expresse o amor de Deus.A alegria do vencedor segundo Deus não está no mundo, mas no que na pessoa se construa, e também que o fruto de sua vida seja sempre o mesmo: bom e cheio de vida.O vencedor de Deus persevera no bem custe o que custar!O vencedor de Deus é aquele que se impressionou tanto com a glória de Deus que já não está sujeito aos encantos do que seja apenas passageiro..., mas que cobra um preço alto pela prova, pela dentada...; por vezes preço eterno.O vencedor de Deus somente se paga com alegrias eternas, ainda aqui no tempo/espaço.O vencedor segundo Deus é aquele que prefere a alegria dos anjos aos aplausos humanos.Assim é o caminho do vencedor de Deus, e que nunca será o campeão do mundo! Nele, que venceu dizendo-nos: “Segue-me”,

Caio

13 de julho de 2009

Lago Norte

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domingo, 28 de junho de 2009

O APELO DE PAULO

Cuidem de vocês mesmos e de todo o rebanho, pois o Espírito Santo os constituiu como guardiães, para apascentarem a Igreja de Deus, que ele adquiriu para si com o sangue do seu próprio Filho.” (Edição Pastoral – Paulus, 2002)
Atos 20.28

Enquanto seguiam rumo a Jerusalém, Paulo e seus companheiros pararam no porto de Mileto, de onde Paulo enviou uma mensagem aos líderes da igerja em Éfeso, pedindo que fossem encontrá-lo. Paulo se dirigiu a eles usando uma metáfora relacionada a pastores, ovelhas e lobos.
Paulo começa descrevendo o exemplo do pastor, citando a si mesmo como exemplo. Seu ministério revelou uma extraordinária integridade. Ele era cuidadoso no ensino (instruindo em todo o conselho de Deus) e zeloso no evangelismo (toda a população de Éfeso), empregando métodos diversificados (públicos na escola de Tirano, e pessoais, indo de casa em casa). Assim, ele compartilhou toda a verdade, com todas as pessoas possíveis, e através de todos os meios disponíveis. Ele podia afirmar que era inocente do sangue de todas aquelas pessoas.
A seguir, Paulo descreve a invasão dos lobos (falsos mestres). Lobos caçam tanto sozinhos como em bandos, e as ovelhas são completamente indefesas diante deles. Assim, o apóstolo exorta os pastores a protegerem as ovelhas. Os pastores do rebanho de Cristo têm duas tarefas: alimentar as ovelhas e afugentar os lobos, ou seja, ensinar a verdade e combater o engano. Atualmente, esta última tem caído em desuso. Ouvimos com freqüência que devemos ser positivos em nosso ensino e nunca negativos. Mas os que dizem isso estão em desacordo com o nosso Senhor Jesus e seus apóstolos, pois eles combatiam os erros e nos exortam a fazer o mesmo.
Por fim, Paulo enfatiza o valor das ovelhas (as pessoas), pois elas são a igreja de Deus, o Pai, compradas com o sangue de Cristo e guiadas pelo Espírito Santo. Essa esplêndida verdade trinitariana deve produzir um profundo impacto em nossa responsabilidade quanto ao zelo pelo Evangelho, pois as ovelhas não são aquelas criaturas limpas e carinhosas que apresentam ser a certa distância, mas são animais sujeitos a várias doenças. Infelizmente, algumas pessoas representam uma grande provação para seus pastores (e vice-versa). Como então podemos perseverar no amor e no serviço? A resposta é: lembrando o quanto eles são preciosos – de fato, são tão valiosos que recebem os cuidados das três pessoas da Trindade.

Leia Atos 20.17-38

A Loucura da Cruz e o Escândalo da Graça — para os cristãos

A Loucura da Cruz e o Escândalo da Graça — para os cristãos por Caio Fábio


Meus filhos, por quem, de novo, sofro as dores de parto, até ser Cristo formado em vós; pudera eu estar presente convosco e falar em outro tom de voz; porque me vejo perplexo a vosso respeito! Paulo, aos cristãos na Galácia 4:19-20 A Graça é hoje a mais escandalosa de todas as mensagens cristãs! No entanto, também é a única que existe! É a loucura da Cruz! E o mais “louco” disso é que nada disso deveria ser louco para nós e nem fonte de escândalo, posto que essa mensagem seja o próprio Ensino e Vida de Jesus. É o espírito do Evangelho! Mas, incrivelmente, estranhamos a Graça de Jesus, nos assustamos com ela e aceitamos um enredo de perversões da Mensagem que é muito mais assustador que qualquer Loucura!Sinceramente, quem não percebe que atualmente nosso Cristianismo é, quase sempre, a repetição dos mesmos conteúdos contra os quais Jesus, os profetas do Antigo Testamento, Paulo, os apóstolos e a Palavra se levantam nas Escrituras?Hoje as pessoas se convertem à “igreja”, não a Cristo! É por essa razão que os conteúdos do Evangelho de Jesus estão tão adulterados entre nós. E pior, parecemos estar com os sentidos embotados para esta percepção, de modo que o que hoje se vê é uma caricaturização de Jesus. O Jesus que nos foi apresentado é um composer do Jesus da "igreja", o qual é moldado para ficar "parecido" com o grupo religioso ao qual a pessoa pertence. Portanto, o Jesus da “igreja”, na maioria das vezes, é uma fabricação feita para validar as teses do grupo. E tal “Jesus” não faz nada de bom ou de mal que qualquer outro condicionamento mental, psicológico e cultural também não realize. A leitura que fazemos do Evangelho é uma adaptação. E é também num “Jesus de terceira ou quarta mão” que a maioria das pessoas crê!Posso asseverar, com convicção e tristeza, que na igreja evangélica atual, primeiro a pessoa tem que ser salva do Jesus inventado. Primeiro precisa ser salva do Jesus dos “evangélicos” a fim de conhecer o Jesus do Evangelho.É exagero tal dedução? Então, permita-se uma reflexão honesta. E se Paulo estivesse presente num ano eleitoral no Brasil? Se visse e soubesse de todas as negociações de almas-votos que são feitas em Nome de Jesus? E se assistisse pela televisão à venda de todos os significados cristãos em objetos de energia espiritual pagã? E se visitasse uma “igreja” e assistisse às filas de pessoas para andarem sobre sal grosso ou para mergulharem em águas tonificadas do Jordão e a passarem pela Cruz de Jesus a fim de ganharem um carro zero, como pagamento pela sua crença? E se ele soubesse agora que a fé é um sacrifício que se expressa como dízimos, como troca de bênçãos por dinheiro, “sacrificados” no altar-bolso dos pastores, em longas novenas e correntes as mais mirabolantes?O que enojaria Paulo seria ver pastores oferecendo o “sangue do Cordeiro” a fim de ungir a casa de trás para frente e da frente para trás. O “Sangue do Cordeiro” não é mais o que Jesus fez na Cruz, mas passou a ser um fetiche, uma mágica de bruxos, uma blasfêmia, um estelionato satânico dos símbolos de uma Verdade com a qual não se brinca impunemente.A carta aos Hebreus foi escrita por muito menos! O escritor dela diria que estão brincando com fogo ardente e consumidor, e crucificando o Filho de Deus não apenas uma segunda vez, mas todos os dias — fazendo de Jesus um produto de troca. Sim! Aquilo que custou o alto preço de Seu sangue, para que nos fosse gratuito, agora é mercadoria a ser vendida pelos camelôs do engano, em repetidos sacrifícios e indulgências! Admira-me que estejais passando tão depressa Daquele que vos chamou na Graça de Cristo para outro evangelho... Paulo aos Gálatas 1:6 Meu Deus, e se Paulo visse?!... Sim, se Paulo nos visitasse? Que epístola nos escreveria? Veria aturdido o regresso da fé evangélica aos tempos dos cultos feitos a Baal e às imagens de escultura. Àquele tempo onde nem sombra ainda havia das sombras das coisas que haviam de vir — coisas que, inclusive, perderam a simbolização em razão de Jesus haver sido o cumprimento de todas elas.Ser evangélico, para o Apóstolo, significava ter compromisso de fé e vida com o Evangelho de Jesus. Hoje, ser “evangélico” é pertencer a uma instituição religiosa que roubou o direito autoral do termo e se utiliza dele praticando um terrível “estelionato” de símbolos, histórias, mensagens e ilustrações.Hoje, de maneira geral, quando um evangélico “evangeliza”, ele o faz a fim de que a “igreja” cresça como poder visível. Ou seja, “evangelização” significa crescimento numérico sob o pretexto de salvar as almas do inferno. Quando Paulo evangelizava, isso significava levar as pessoas à consciência da Graça salvadora de Jesus e da possibilidade da experiência da liberdade-salvadora, tanto na vida pessoal como também na comunitária. O resultado, portanto, não é o surgimento de um número a mais para as estatísticas celestiais, mas uma nova criatura que o Espírito da Graça, em Cristo, faz nascer no Novo Homem!Desse modo, se Paulo estivesse vivo hoje, provavelmente, ele nos diria que nós ainda não somos convertidos, pois voltamos atrás e aderimos aos conteúdos que negam a Cruz de Cristo!A doutrina do Purgatório é uma verdade existencial para todos os cristãos — incluindo os protestantes e evangélicos! E por quê? Ora, dizemo-nos “salvos” pela Graça na chegada. Daí em diante somos “santificados” pela Lei (ou por nossas Listas, o que é a mesma coisa na intenção). Porém, tal “santificação” anula a Graça, pois, se a justiça vem pela Lei, Cristo morreu inutilmente. “Se é pela GRAÇA, já não é mais pelas obras; se fosse, a GRAÇA já não seria GRAÇA”, então ficamos num purgatório existencial sobre a Terra, pois nem nos tornamos verdadeiros filhos da Graça e nem nos entregamos aos rigores da Lei com honestidade. Ao contrário, fazemos o malabarismo de tentar conter o Vinho da Nova Aliança nos odres da Antiga, que se tornaram extintos e obsoletos.Assim, não usufruímos nem a saúde nem a paz que vem da Graça e, tampouco, conseguimos viver pela Lei. Ou seja, vivemos em permanente estado de transgressão e culpa. E quanto mais nós existimos nesse “purgatório”, mais orgulhosos, raivosos, arrogantes e mal-humorados nos tornamos, pois, no coração temos consciência de que não somos nem uma coisa nem outra: nem Gente da Graça e nem tampouco o Povo da Lei.Jesus, porém, não veio ao mundo para criar um Circo, em alguns casos; uma Penitenciária, conforme outros; um Hospício, como acontece cada vez mais, ou um Estado Soberano como o Vaticano Católico e os “vaticaninhos” dos outros grupos cristãos. Em Cristo, não temos que ser pré-condicionados por nada que não seja o fundamento dos Apóstolos e Profetas, cuja Pedra Angular responde pelo nome histórico de Jesus de Nazaré.Quanto à igreja cristã, sabemos que ela não deixará de crescer em número e em poder terreno. Não. Seus templos estarão cheios e seu fervor religioso pode até aumentar. Mas saiba que esse nosso Cristianismo não terá qualquer mensagem do Evangelho a pregar para as próximas gerações (com suas complexidades psicológicas e espirituais), a menos que se converta radicalmente à Graça, não como uma doutrina-teológico-moral, mas como a essência de nossa relação com Deus, com o próximo e com o nosso próprio ser!Nossa esperança é a possibilidade de que Ele ainda venha a gerar consciências libertas do medo de ser e podendo experimentar a Graça de viver em Cristo, sem os temores que hoje são tão bem administrados pela “igreja”, na sua obsessão de ser a “conquistadora” do mundo e de seus poderes — incluindo almas humanas —, embora não ajude as pessoas a terem uma alma para gozar a vida em Deus e Deus na vida, ainda na Terra, pois o “Jesus” da “igreja” veio para que tenhamos medo, e medo em abundância!
Caio Fábio

*Extraído do livro “Um só Caminho” (2ª edição do booklet “O Caminho da Graça para Todos”, que foi revisto e ampliado em seu conteúdo). O livro foi lançado no Encontro das Estações no Rio e pode ser adquirido através do email atendimento@caiofabio.com.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

AVISO IMPORTANTE


Queridos Caminhantes:

Graça e Paz da Parte do Eterno e do Mestre.

No dia 18 de Julho (Sábado), a partir das 19 Horas, estaremos realizando um Churrasco para nossa Comemoração de 01 (Um) ano da Nossa Estação, em local a definir em nosso próximo Encontro Comunitário (provavelmente no Sindicato dos Metalúrgicos ou na E. E. Geraldo Teixeira da Costa). Cada Caminhante contribuirá com R$ 15,00 (Quinze reais [exceto crianças]), até o dia 12 de Julho.
Por favor: Não deixem de participar!! Essa Confraternização é para se possível, todos nós no encontrarmos e nos confraternizarmos. Essa comemoração é só um pretexto para isso! O mais importante é podermos passar esse momento juntos.
Aproveitando o ensejo, não deixem de ir a nosso Encontro Comunitário nesse próximo domingo, dia 28/06, às 10 horas, na Escola Estadual Geraldo Teixeira da Costa. Na ocasião, estaremos refletindo sobre o tema de estudo "O Apelo de Paulo".
Não deixem de participar!! Estudar a Mensagem do Evangelho nas Escrituras "a luz de Cristo (Graça e Amor)", como chave hermenêutica para podermos entender nas Escrituras, a Mensagem do "Evangelho Eterno", de Amor, Graça, Misericórdia, Compaixão, Humildade e Simplicidade, é "extremamente importante", para nossas vidas e para nossa Estação, enquanto caminhantes do Evangelho do Caminho, do Caminho da Graça.

No mais, esperamos vocês!

Nele, que mandou examinar as Escrituras testificarmos e crescermos na Graça e no Conhecimento Dele.

Que a Graça do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo seja com vocês e suas Casas.

Um forte abraço.

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Márcio Alebral
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"O Caminho da Graça não é um lugar, são as pessoas!"
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"O Segredo é o Próximo."

quarta-feira, 24 de junho de 2009

VOCÊ CRÊ NAQUILO QUE VOCÊ NÃO VÊ?

Eliseu, o profeta, pediu a Deus em favor de seu ajudante, o seguinte: “Senhor, abre-lhe os olhos, para que veja que mais são os que estão conosco do que os que estão com eles”.Jesus perguntou a Seus discípulos quando estava sendo preso:“Ou não crêem que se eu pedisse meu Pai não enviaria legiões de anjos?”Também é Jesus quem diz: “Eu vi Satanás cair do céu como um relâmpago!”E diz mais: “Em verdade vos digo que os anjos dos pequeninos vêem a face de meu Pai, em favor deles, de dia e de noite”.E, na mesma toada, vêm dezenas de outros textos, tanto da Antiga Aliança quanto da Nova, todos garantindo que entre nós e o que vemos, existem milhares de forças e poderes que não vemos.Desse modo, percebemos apenas uma porção extremamente pequena da realidade. E digo não apenas acerca da realidade que vemos [da qual somos quase totalmente ignorantes], mas, sobretudo, da realidade invisível, a qual somente pode ser acessada pela fé, e que é muito mais lotada de vida do que o mundo que vemos.Eu sei que estou sendo visto o tempo todo. Visto por anjos, demônios e muitas criaturas que não vejo. Não as vejo, mas sei que existem; e sei que me conhecem...Para não irmos muito longe..., basta dizer de modo reduzido que Jesus e Paulo viam muito mais o mundo que não se vê do que o mundo que se vê.Ora, quem perde esse sentido das coisas..., mas insiste em dizer que vê, se assemelha a um cego que se oferece para dar aula em classe de cirurgia oftalmológica.Não é possível ler o Novo Testamento é continuar não aceitando que a fé em Jesus é cheia de seres invisíveis, de lutas, de confortos e de socorros espirituais.Quem pensa que lida apenas com o que se vê faz-se presa fácil de tudo o que existindo não se vê.Daí Paulo dizer que nossa luta maior não é contra o que se vê, mas contra o que se não vê, e que se manifesta de modo perversamente organizado no mundo, na forma de Principados, Potestades, Poderes, Tronos, e Soberanias diversas...Mas a maioria prefere crer que o mundo é feito, em seus maiores poderes, de Osamas e Obamas...Não! Os Osamas e os Obamas são apenas pequenos coadjuvantes em uma trama muito mais sofisticada, para qual ambos estão igualmente cegos...Ah, quem dera nossos olhos se abrissem para vermos tudo o que está rolando nas regiões invisíveis...Então, veríamos como nossas ações, pensamentos, eleições de importância, causas, valores, significados, etc. — repousam sobre muito do engano que nos é administrado por tais poderes espirituais.Eu ousaria dizer que se os nossos olhos se abrissem talvez percebêssemos que 99% do que chamamos de importante sejam apenas imposições do mundo dos manipuladores espirituais.A grande especialidade desses seres, quando são hostis, é distrair a nossa existência em relação ao que seja o real sentido de viver.Ora, Jesus disse que eles não somente influenciam, mas também disse que eles podem habitar mentes e possuir pessoas, que, pela entrega, tornam-se um com tais forças...É por esta razão que o convite é para que se ponha o capacete da salvação, se vista a couraça da Justiça de Jesus, se calce os pés com o Evangelho da paz, se empunhe a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus, e que se tenha sempre o escudo da Fé, com qual se pode apagar as setas inflamadas e envenenadas desses poderes hostis; e isso sempre vestindo a verdade como roupa intima do ser.Quem não tiver tais percepções não sobreviverá nos dias maus que se avizinham do mundo.

Nele, que nos ordenou que andássemos vigilantes,

Caio
23 de junho de 2009
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DF

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domingo, 21 de junho de 2009

DEUS NA NATUREZA E A NATUREZA DE DEUS!

Nesta existência fomos feitos com, por e também para a Natureza.Tudo começou em um jardim e tudo quanto significou alienação de Deus depois disso, sempre foi marcado pelo distanciamento do homem do ambiente natural, caminhando cada vez mais para a criação de cidades, de ajuntamentos, de torres, de centros urbanos, e de mundo, conforme o conhecemos.Hoje cedo, enquanto meditava e orava, considerava a quantidade enorme de vezes em que o que Paulo dissera sobre a Natureza, sobre a criação, se tornara verdade de Deus em mim; Evangelho suave e de brisa, de água e de fogo, de fumaça e de cheiro, de estrelas e de gotas, de meninos e meninas e de formigas e formiguinhas; de velho e de madeiras ocas, de caules firmes e de imbaúbas frágeis; de mar e de rio, de lago e de igarapé, de areia e de campina, de imensidão e de azul aberto ante os olhos... — e testemunhei com o apóstolo em minha alma, pelo meu próprio conhecimento e experiência existencial e espiritual, que “o que de Deus se pode conhecer é manifesto por meio das coisas criadas”.Então em minha mente viajei desde sempre, desde a infância, recordando como a natureza havia sido um dos elementos mais gritantes do livramento e da graça de Deus sobre mim, em cada fase da vida, da infância ao dia de hoje; tendo sido eu mais advertido, ensinado, alentado, reanimado, acalentado, alegrado, encantado, e convocado por ela à vida e a Deus, do que por qualquer pregador, ou livro, ou saber, ou conhecimento, ou instrutor humano.Desde de menino que Deus se manifesta a mim na natureza. Entre todos os meios que Ele tem de me falar sempre, sempre me fala também pela natureza.Como homem ocupadíssimo por mais de trinta anos, mesmo vivendo uma vida de cão, do ponto de vista dos excessos de ocupação, praticamente não havia noite que, ao chegar em casa, não fosse direto para o jardim; tirando a roupa, o paletó, a gravata, os sapatos, as meias, ali mesmo; arregaçando as mangas e começando a molhar as plantas descalço; regando mais a mim mesmo que as bichinhas; e, se fosse tarde da noite, ficava sem roupa e me molhava junto... Se chegasse mais cedo eu tinha que acender um fogo no quintal também, e sentir cheiro de madeira queimando, ou mesmo de folha seca queimando... Isto enquanto molhava as plantas...Em todos os meus mais sérios momentos de depressão ou aflição nesta existência foi na Natureza que me enfiei e discerni Deus e Seu amor, desde a sensorialidade alegrada pela criação, até à contemplação de Sua Majestade.Para mim, sinceramente, humanidade sem Natureza é aleijão.É a Natureza que nos dês-alienígena.Longe da Natureza somos totalmente estranhos ao planeta Terra!Aquele caminho de Jesus que diz que pouco é necessário, ou mesmo um só coisa..., não apenas simplifica a vida, mas também, inevitavelmente, nos faz andar em um caminho descalço, no qual o toque do chão real, feito de terra e de poeira, faz parte de nossa saúde mental e espiritual.O outro nome do Éden é Natureza!É por isto que a Natureza faz tanto bem!

Nele,

Caio
20 de junho de 2009
Lago Norte
Brasília
DF

sexta-feira, 17 de abril de 2009

ATENÇÃO

Domingo, dia 19/04, às 10 Horas, retornaremos com nossos Encontros Comunitários na Escola Estadual Geraldo Teixeira da Costa, situado à Rua Benedito Freire da Paz, 213 - Boa Esperança - Santa Luzia - MG (ao lado do Posto Beira Rio e EPA da Sede de Santa Luzia, com entrada ao lado do SENAI)
Nossos Encontros tem por objetivo, proporcionar o privilégio de passarmos momentos juntos em comununhão, celebrando relacões humanas, estudando e refletindo a luz do Evangelho de Cristo, afim de nos incentivarmos mutuamente a vivermos o Evangelho da Graça para a vida.
Esperamos por vocês.
Nele que é amor e vida abundante.
Mentoria

quinta-feira, 26 de março de 2009

"Parece ser, mas não é"

Colunas — O caminho do coração

Parece ser, mas não é

Ricardo Barbosa de Souza


O apóstolo Paulo sempre recomendou o autoexame. No final de sua segunda carta aos coríntios ele sugere: “Examinem-se para ver se vocês estão na fé; provem-se a si mesmos”. Tenho pensado ultimamente sobre o quão real e verdadeira é nossa fé. Não estou preocupado com nossas convicções, mas se a fé que temos em Cristo é viva, real e verdadeira.A cultura da aparência é uma das características mais cultuadas e criticadas da civilização pós-moderna. Acostumamo-nos a parecer aquilo que não somos. As imagens são retocadas; os currículos, maquiados; os entrevistados, treinados a dizer o que se espera deles. A tecnologia oferece cada vez mais recursos para isso.Hoje temos ferramentas capazes de criar uma falsa realidade, e o real se torna cada vez mais insuportável. Fazemos de tudo para maquiar a velhice, mudando inclusive seu nome: agora se chama “terceira idade”. A alegria deixou de ser um estado da alma e tornou-se um produto que se adquire nas prateleiras das farmácias, em consultórios e em clínicas especializadas.Nossa fé também sofre as consequências da cultura. Recentemente, eu meditava na pequena carta à igreja de Laodiceia no livro de Apocalipse, e me dei conta de que é uma igreja muito parecida com as que conheço. Percebi que, ao contrário das outras igrejas do Apocalipse, a de Laodiceia não tinha nenhum problema com as perseguições externas, nem com os falsos profetas -- seu problema era ela mesma.O diagnóstico que recebe é ela mesma quem dá: “Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma”. Não é necessário comentar sobre tal cidade e sua riqueza; detenho-me na relação entre a riqueza e a autossuficiência. Também não pretendo limitar o conceito de riqueza a algum padrão econômico, mas a um estado em que não criamos espaço para a dependência.Nossas igrejas são assim. Somos ricos de gente brilhante e talentosa. Somos ricos de ideias, de conhecimento, de recursos e tecnologias. Temos músicos competentes, professores bem preparados, recursos de multimídia, acesso às modernas técnicas terapêuticas, desenvolvimento humano, dinâmicas que incrementam nossos relacionamentos e espírito de equipe. Somos abastados e, se precisarmos de alguma coisa, será de um “upgrade” em algum dos itens acima.É claro que não há nenhum problema em ter pessoas talentosas e competentes na igreja. O problema está em “não precisar de coisa alguma”. Em outras palavras, o problema está em parecer que somos o que não somos. Laodiceia parecia rica, mas era pobre. Parecia conhecer tudo, mas era cega. Parecia bem vestida, mas estava nua. Parecia adorar, mas Cristo permanecia do lado de fora. Parecia que era, mas não era. É isto que a riqueza -- tecnológica, científica, intelectual etc.-- cria. Nossas igrejas pensam que boa música é sinônimo de boa adoração; que ter uma boa doutrina e uma boa pregação significa ter uma boa espiritualidade; e que, por terem bons programas e projetos, têm uma missão. Porém, uma coisa não implica outra.Por causa de sua riqueza e autossuficiência, Laodiceia tornou-se uma igreja morna. A mornidão é o estado de pessoas ou comunidades que não desejam nada, não sentem a ausência de nada, não buscam nada, não lutam por nada. Sentem-se confortáveis e acomodadas. O problema é que acreditam que já possuem tudo. É possível encontrar nessas igrejas muita gente animada, cantando e pulando, participando de projetos e programas; no entanto, o que há de real em tudo isso?Laodiceia simboliza a igreja moderna e abastada, sem consciência do que lhe falta, sem desejo, confortável e morna. Uma igreja que tem tudo, mas não tem nada. Nesse autoexame proposto por Paulo, concluo que nos falta uma identidade primária, aquela que nos é dada pelo Senhor, fruto da união com Cristo, da comunhão, da relação de amor e dependência sem a qual tudo mais é apenas ilusão, aparência de algo que não mais existe.
• Ricardo Barbosa de Sousa é pastor da Igreja presbiteriana do Planalto e coordenador do Centro Cristão de Estudos, em Brasília. É autor de “Janelas para a Vida” e “O Caminho do Coração”.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

AVISO IMPORTANTE!

Queridos Caminhantes:

Graça e Paz da parte do Eterno e do Mestre Jesus.

No próximo Domingo dia 22, em nosso Encontro Comunitário, contamos com a presença de todos os Caminhantes da Estação Santa Luzia, pois estaremos dando continuidade ao tema tratado em nosso último encontro, devido a sua importância, por alguns que por motivo maior não puderam permanecer até o final e por aqueles que não estiveram presentes por algum motivo especial.
Nosso objetivo é enfatizar qual é a consciência, proposta e objetivo de nossa Estação, a fim de que trilhemos pelo caminho correto, não desviando dessa tríade, evitando com isso, alguns possíveis erros que possamos vir a cometer em virtude de uma pré-consciência instalada, estabelecida a "séculos", incutida e condicionada em nossas mentes devido ao contexto ao qual estamos estabelecidos.
No mais, certo de poder contar a responsabilidade consciente da consciência de todos,

Nele, deu sua vida para que tivéssemos o privilégio de ter e viver a vida e o memento que vivemos hoje.

Que a Graça do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo seja com vocês e suas Casas.
Márcio Alebral

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

A Instituição chamada "igreja evangélica" nos dias de hoje - A grande maioria

A igreja evangélica brasileira vive a séria conseqüência daquilo que semeou no século passado: um evangelho extremamente superficial, vazio existencialmente e ideologicamente, sem nenhuma proposta para esta sociedade economicamente injusta, socialmente e politicamente corrupta, violenta, que tem gerado incertezas e inseguranças. Neste contexto globalizado, do capital sem pátria, sem ética e excludente, a igreja vive um quadro social de falência de sonhos, de utopias, de valores materiais, de ausência de valores éticos e morais na família e em toda sociedade de forma geral.
Dentro de todo esse movimento, a igreja evangélica, para não perder espaço, sucumbiu a esta forte exigência do mercado pós-moderno, caindo na armadilha da competitividade, passando a apresentar um Jesus Cristo atraente, prometendo “salvação nos céus e prosperidade na terra”, que não exige nenhuma renúncia do “crente-cliente”.
Substituíram-se palavras como “sacrifício”, “pecado” e “arrependimento” por palavras como “decretar”, “conquistar” e “saquear”, numa verdadeira prestação de serviços religiosos.
Tendo que apelar para segurar os exigentes fiéis que constantemente mudam de igreja quando não estão satisfeitos, utilizam-se recursos como pregadores ungidos e comunicativos, a mídia, cultos bem produzidos, testemunhos de convertidos famosos (“profissionais do testemunho”, ou seja, quanto piores os pecados, maior o “ibope”), havendo, com isso, a inversão de valores. Mede-se a qualidade da igreja não mais pela santidade e seu papel profético, mas pelas leis do mercado, como produtividade, desempenho, faturamento e profissionalismo.
No afã de novidades, a igreja brasileira tornou-se refém de técnicas religiosas importadas e apostiladas. Infelizmente, em virtude desta cosmovisão e deste modelo, onde tudo é mágico e instantâneo, surge um modelo teológico e missiólogo pronto, “encaixotado”, sem reflexão e profundidade teológica, gerando rupturas, lutas pelo poder, maledicência, traições, expulsões e ressentimentos, ocasionados inimizades irreconciliáveis.
Diante disso, há cristãos sinceros e comprometidos, feridos, abalados e machucados com igrejas evangélicas, que permanecem firmes na fé, mas que não participam de nenhuma igreja. Alguns acabam retornando para um modelo de espiritualidade cristã clássica, alimentando-se de correntes antigas de igrejas históricas ocidentais e orientais, com práticas como meditação, o silêncio, votos, a oração do coração, mentoria e companheirismo cristão como alternativas para mercantilização do evangelho.
Devido a este processo deteriorante, a igreja distorceu os conteúdos da “Grande Comissão”, onde fazer discípulos de Cristo, seguidores e imitadores do seu modelo de vida, foi substituído pelo modelo empresarial neo-evangélico bem sucedido. O batismo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, juntamente com a compreensão deste ministério trinitário de relacionamento, tornou-se um batismo denominacional. O ensino a guardar todas as coisas que Jesus ensinou, ou seja, o aprofundamento contínuo na abrangência do discipulado restringiu-se apenas em pedir todas as coisas.
Destacam-se também, as enormes possibilidades de se desenvolver uma práxis evangélica contextualizada, dentro do cenário pós-moderno brasileiro, no intuito de se capacitar os cristãos evangélicos a expressarem claramente o evangelho, e a encarná-lo no contexto desta cultura, tornando-se um desafio para se viver em conformidade com o compromisso cristão em seu meio, e a viver intensamente o evangelho a uma geração que, cada vez mais, é pós-moderna em seu modo de pensar, agir, falar. Enfim, viver, exigindo-se que sejam explorados os contornos do evangelho neste contexto pós-moderno. Em virtude desta realidade, o presente trabalho analisará os desafios da práxis evangélica brasileira, mediante a absorção de valores pós-modernos, comparando-a com as influências negativas e positivas neste cenário de um propalado crescimento evangélico brasileiro, onde nenhum fator destas influências pode ser ignorado.
Márcio Alebral

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

A VEM & VÊ TV ABRIU DE VEZ. Vem e vê!

2009/2/5 CAIO <contato@caiofabio.com>

A VEM & VÊ TV ABRIU DE VEZ. Vem e vê!

Estou muito, mas muito feliz mesmo, com o fato de hoje termos podido Abrir Gratuitamente o sinal da Vem & Vê TV.Aleluia!Agora só não vem e vê quem realmente não quer.Muita gente me escreve querendo saber o que prego [gente nova], ou como vou, ou mesmo o que faço hoje.Acho engraçado, pois, em um mundo como este, quando todo mundo que não esteja foragido é facilmente achável, pouco gente está mais exposta como gente mesmo, quanto eu próprio; e isto em fatos, sentimentos, histórias, condição real: física, mental, psicológica.Eu me confesso aqui todos os dias!Agora, além do www.caiofabio.com – que é meu livro virtual de "Confissões Cotidianas", tanto de fé como de vida e existência, quem desejar saber o que prego, o que penso e o que ensino acerca do Evangelho, poderá não apenas ler, ou ouvir pela radio do site, mas, também, poderá vir e ver pela Vem & Vê TV.A partir de março teremos transmissões ao vivo todas as tardes e várias noites, e, todos os que desejarem poderão interagir por telefone, e-mail, MSN e Skype.Em breve estaremos colocando pessoas no ar, ao vivo, de vários lugares do Brasil e da Terra; conversando, entrevistando e discutindo temas diversos; e tudo com imagens ao vivo daqui e de lá, onde quer que lá venha a ser.Peço que você se ajude apenas preenchendo o cadastro e autenticando seu e-mail e senha. Tudo é gratuito.Você também pode pegar dados de amigos que você deseje alcançar, e fazer um cadastro para eles, dando a senha como presente. Mas não esqueça: A única condição para acessar gratuitamente é o simples preenchimento do cadastro, o qual eu espero que seja preenchido com honesta simplicidade.Também aproveito para dizer que estamos fazendo isto literalmente pela fé; pois, com o abrir dos acessos, os poucos mil passarão para muitos milhares, e, como conseqüência, teremos que gastar muito mais a fim de fazermos provisão de banda de acesso para tanta gente; e isto custa caro.Por isto peço que os que eram assinantes tornem-se agora contribuintes ainda mais fieis e generosos; e, aos que chegarem agora, peço que assistam à programação, baixem no "on demand" as mensagens e assistam com a família e os amigos; e mais: que, em assim fazendo, se forem abençoados e tocados pelo favor do amor de Deus, tornem-se contribuintes, a fim de que a benção que alcançou você gratuitamente em todos os sentidos, possa alargar-se a fim de abençoar a outros, em muitos outros lugares; e, por vezes, pessoas tão sozinhas que contam apenas com esta comunicação que agora a todos facultamos, a fim de não esmorecerem na caminhada.Por isto, com sinceridade e seriedade de homem, peço sua ajuda.Para terminar, agradeço ao Edvaldo, à Ana, ao Chico, ao Elmo, ao Tiago, ao Jerry, ao João e ao Vini, por toda ajuda técnica; sendo que o Edvaldo é o coração pulsante em todas as provisões técnicas. Sem o Edvaldo dificilmente tudo isto estivesse acontecendo. Agradeço também aos amigos Rômulo Mendonça, Luciano Mendonça, Rogério Villas Boas e Marcelo Martins, por tudo, e eles sabem o quê. Que Deus os abençoe! Sobretudo agradeço aos muitos que com todo amor têm contribuído todos os meses. Que a Graça seja sobre todos! Nele, que nos permite ser co-participantes da Graça de anunciar a Reconciliação entre Deus e os homens — peço a você: Vem e vê!
Caio
5 de fevereiro de 2009
Lago Norte
Brasília
DF

Clique no ícone da Vem & Vê TV aqui à sua direita, o 1º depois da telinha com a minha imagem, e a Vem & Vê TV se abrirá para você. Será uma breve explicação minha. Depois você, caso não o tenha feito antes, preencherá o cadastro da Vem & Vê TV, de graça, e acessará a sua TV na web na mesma hora.Qualquer dúvida escreva para o Chico: chico@caiofabio.com


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O Caminho é uma pessoa e seu nome é Jesus!
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A IGREJA QUEBRA GALHO DA VIDEIRA

A IGREJA QUEBRA GALHO DA VIDEIRA



Jesus disse que Ele está para nós assim como a Videira está para os ramos.

Sem videira todo ramo é pedaço de pau e somente isto.

Sim! É madeira morta, boa para ser queimada.

Os cristãos, no entanto, foram enganados e deixaram-se enganar, pois, desde que se determinou que "fora da igreja não há salvação", que a Videira passou a ser a "igreja", e, também, desde então, o Agricultor, que, segundo Jesus é o Pai, entre os cristãos é o Pastor, ou, em alguns grupos, o Corpo de Doutrina pelo qual se faz a "poda" de membros.

Assim, para o crente, "permanecer em Jesus", [João 15], é permanecer firme na "igreja", freqüentando, participando e se submetendo a tudo.

Do mesmo modo, "dar fruto", segundo os crentes e suas emoções condicionadas por anos de engano religioso, é evangelismo como programa, é acampamento como devoção, é célula de crescimento, é cantar no grupo de louvor, é ir à reunião de oração, e, sobretudo, é dar o dízimo em dia.

E o mandamento de amar uns aos outros é algo que os crentes entendem como amar os que são iguais a eles enquanto os tais não ficarem diferentes. Nesse dia eles viram desviados.

Ainda no mesmo andar de engano, os crentes pensam que "ser lançado fora" da Videira é ser disciplinado pelo Agricultor Pastoral ou pelo Conselho de Agricultura que aplica o Corpo de Doutrinas disciplinadoras e excludentes, aos quais supostamente não se equivocam ao separar o joio do trigo no campo do mundo-igreja.

Ser “amigo de Jesus” [João 15], para os crentes é estar em dia com a doutrina, o dizimo e a freqüência.

Assim, para a maioria dos crentes, emocionalmente, é assim que João 15 é sentido e praticado.

Ora, o resultado é o desastre cristão desses quase dois mil anos!

De fato, a religião cristã é um estelionato espiritual, pois, chama para si, como se fora Deus, aquilo que é de Deus e somente passível de realização Nele.

O que Jesus dizia era tão simples.

O que Ele dizia é apenas isto:

Absorvam a minha Palavra; o meu ensino; e o pratiquem com amor por mim e por todo ser humano. Se vocês sempre crerem que a Vida de vocês está em mim e vem da obediência ao mandamento do amor, então, vocês serão meus amigos; e, assim, toda a verdade de minha Palavra será fato e bem na vida de vocês. Mas, sem mim, sem vida em meu amor, sem absorção do Evangelho no coração, por mais que vocês tentem viver e buscar o bem, de fato vocês serão apenas como galhos soltos, secos e mortos; existindo sob o engano de que existe vida em vocês, quando, de fato, pela própria presunção de vocês, estarão mortos sem o saberem.

O resto a História do Cristianismo nos conta!


Caio

24 de novembro de 2008
Lago Norte
Brasília
DF

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

“Humanidade na Catástrofe”

Catástrofe é um incidente de grandes proporções provocada por fenômenos de ordens naturais ou ocasionada pelo homem.
Ao longo da história da humanidade, as catástrofes sempre ocorreram de uma forma ou outra. A humanidade sempre foi assolada por tragédias de causas naturais devido aos fenômenos da natureza que ocorrem em nosso planeta, mas principalmente, por “fenômenos” ocasionados pela ganância, vaidade, sede de poder e dominação do homem pelo outro.
Nossa natureza oscila em lapsos de bondade e maldade, mas o desejo de exercer domínio sobre o outro é latente. Seja por meio de impérios, através do poder bélico, da cultura ou da religião, a humanidade sempre provoca dicotomias de classes e segregações de raças.
No mundo globalizado pós-moderno, vivemos a era do espetáculo, do entretenimento onde o poder dominante é exercido pela mídia. Tudo é motivo de espetáculo, desde que o retorno seja ibope e dinheiro.
Sensacionalismos a parte, a humanidade tem um horizonte de oportunidades descortinado a sua frente. A oportunidade de ser gente, humanos, de vislumbrar a dor do outro, de chorar com os que choram, de compadecer com o combalido, de se humanizar com o próximo.
O ser humano por natureza só sente a dor do outro quando passa por situações iguais ou semelhantes ou quando se coloca no lugar daqueles atingidos pelas catástrofes da vida.
As catástrofes da vida em nossa era podem ser sinais de alerta para uma humanidade cada vez mais hedonista, a se voltar para o seu próximo, para vida, afim de não mais sucumbir ao extinto animalesco de sobrevivência do mais forte, e nos irmanarmos na dor, no sofrimento, em prol de um mundo melhor, de uma vida melhor, e quem sabe, de um planeta melhor, pois a maior de todas as catástrofes que assolam o cosmo são as de cunho ambientais que só podem ser amenizadas para nossas gerações futuras, se nós nos empenharmos em resgatar nossa verdadeira humanidade, a de sermos gente, sermos humanos demais.

“O Segredo é o próximo”.

Márcio Alebral

TRAGÉDIA e ACIDENTE: gente ficou ferida e outros morreram!

Uma tragédia acontecera. Pilatos misturara o sangue de alguns Galileus com o sangue dos sacrifícios que eles ofereciam em seu culto fora de lugar, fora do Templo de Jerusalém.

Outra tragédia aconteceu logo depois. A torre do Tanque de Siloé desabou e matou as 18 pessoas que lá estavam.

Jesus estava andando pelo país...

Então, chegaram as notícias.

“O Senhor soube? Soube o que Pilatos fez? Soube o que houve com os crentes na torre que caiu?”

Eles queriam um juízo, uma explicação, uma condenação, uma lógica moral. Afinal, esse negócio de tragédia — pensam os crentes —, é coisa para descrente e para crente em pecado; pois, a teologia dos crentes sempre foi a dos “amigos de Jó”: tragédia é o fruto do pecado; e é sempre juízo de Deus contra o pecador.

Sim! Desse modo pensam sempre os crentes, exceto quando a casa que cai é a deles!

Mas quando a casa cai e a residência é a do descrente ou a do crente “desviado ou em pecado”, então, está tudo explicado!

Jesus, porém, ouviu as insinuações que as “questões” induziam ao pensar, e, sem falar delas, apenas disse:

“Vocês pensam que os Galileus da tragédia eram mais pecadores do que os demais Galileus que não morreram? Ou que aqueles 18 sobre os quais a torre caiu eram mais pecadores do que os demais habitantes de Jerusalém? Em verdade eu digo a vocês não eram. Mas se vocês não se arrependerem, todos igualmente perecerão”.

Para Jesus telhados que caem são apenas telhados que caem; e podem cair sobre a cabeça de qualquer um. Para cair, basta estar no alto, e, para matar, basta que haja gente em baixo.

No entanto, sabendo como os “crentes das noticias de tragédias” são como pessoas, Jesus apenas disse:

Não é o modo da morte que conta. É o modo da vida que conta. Se vocês continuarem a viver assim, morrendo, sem Deus, porém cheios de religião, ainda que vocês morram de velhos, todos, todavia, independentemente do modo da morte, perecereis para a eternidade; posto que cuidaram apenas de julgarem os mortos, e não aprenderam a viver a vida dos vivos!

Não importa o modo da morte. Importa sim o modo da vida; pois, se não mudarmos de mente, todos, igualmente, veremos não um céu de gesso, como o da Renascer, cair na nossa cabeça, mas veremos os céus mesmo, desabando sobre nós e sobre nossas incuráveis arrogâncias.

Oro por todos. Por todos mesmo: os acidentados, os feridos, os enlutados, os aflitos...

Oro também para que, não pelo telhado ou pelas mortes, mas pela vida, que os responsáveis espirituais por este povo agora ainda mais perdido e confuso convertam-se à vida que é; e que não é como eles ensinam ao povo que seja; e a prova disso é que os telhados caem e não há ninguém que possa decretar ao contrário.

O convite de Jesus não é para que se pondere sobre as tragédias, mas sim sobre a vida que nunca é trágica, mesmo quando as tragédias se abatem sobre ela.

Sim! Tal vida não julga a Graça de Deus por dinheiro, prosperidade ou sucesso humano; mas, exclusivamente, pelo testemunho de coerência com o Evangelho, ainda que se esteja morrendo a morte mais louca e insana, como a de João Batista, cuja cabeça foi servida em um prato a fim de que Herodes fizesse a corte de uma jovem que ele desejava ‘comer’ como quem come um pedaço de picanha.

Silêncio! O Senhor está no Seu Santo Templo! Cale-se diante Dele toda a Terra!


Nele,


Caio
19 de janeiro de 2009
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SEM FÉ A VIDA FICA MUITO PEQUENA!

Quem não crê em espírito, em eternidade consciente, em poderes invisíveis, no diabo, em anjos, em cuidados sutis e invisíveis, em milagres, em Principados e Potestades espirituais, em fantasmas-projeções do ódio em vida; em profecias bíblicas, e em todas as promessas não racionais da fé ou não factíveis dela — é como um ser “moderno” que diz que o homem nunca foi a Lua, que física quântica não existe, e que buracos negros são uma invenção de Físicos em laboratório.

Para este sobra o obvio!

O obvio, porém, é quase nada, posto que as grandes realidades da existência sejam invisíveis aos olhos!

Sinto muita compaixão dos cristãos que somente crêem no que não é preciso ter fé para crer!

Quem não discerne o mundo invisível jamais viverá com largueza e liberdade no mundo visível.

É isto que a Palavra ensina, e quem desejar viver de outro modo, terá tudo, menos a vida conforme a Promessa e o Entendimento segundo o Evangelho.

Então, não vendo o invisível, nada mais verá, pois, até o obvio se explica em essência naquilo que os olhos não alcançam.

Repetindo pela milionésima vez:

“Sem fé é impossível agradar a Deus!”

Você duvida?

Viva sem fé e veja se você agradará a Deus!


Nele, que apenas manda que Nele se creia,


Caio
16 de janeiro de 2009
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QUEM DIZ QUE VOCÊ ESTÁ EM PÉ?

Aquele, porém, que julga estar em pé, veja que não caia. — Paulo.


Estou em pé. Olhando para cima, para o céu. Agora mesmo, no pólo oposto da Terra em relação a onde estou, há também alguém em pé, olhando para cima, para o céu — e isto embora de fato estejamos todos olhando para baixo-cima-lado-lugar-algum o tempo todo; pois, o céu de cima me é apenas determinado pela Gravidade que me prende ao PÓ da Terra, atraído que sou pelo chão, e, abaixo dele, pelo centro incandescente do Planeta.

Assim, não existe em cima, mas apenas em baixo, como fator determinante para a orientação do homem.

Vem de baixo para o homem a sensação de haver um em cima!

Ele estuda as estrelas e busca outras referências para a sua orientação apenas porque a benção da Gravidade dá a ele um céu, um algo em cima; um algo que me faz pensar que estou em baixo.

De fato não existe no Universo nada em cima e nada embaixo. Afinal, se houvesse um algo material ou de qualquer que fosse a referencia energética, e que pudesse ser e determinar um teto para o Universo, essa coisa seria na hora um nada, carente de outra coisa que lhe fosse um ‘em cima’, um ‘além de si’, caso em tal situação houvesse alguém à semelhança do homem ou o próprio homem; e que pudesse se intrigar com tal questão uma vez que ela se tornasse uma certeza.

No mundo espiritual há um em cima e um embaixo, há um longe e um próximo, há coisas presentes e coisas futuras, há largura e há comprimento, mas apenas por causa do amor de Cristo que excede a todo entendimento.

Sem a Gravidade não existe nem em cima e nem embaixo para ninguém. É a Gravidade que me dá o céu como sensação; ou seja: ela me dá a sensação de que estou sempre olhando para cima, embora a Terra seja redonda.

Sem Cristo não existe nem em cima e nem embaixo, pois, Ele diz que as dimensões são conhecíveis [Paulo fala de conhecer altura, profundidade, largura, comprimento]; diz que são finitas justamente por serem conhecíveis; ao mesmo tempo em que afirma que o Seu amor é que excede a todo entendimento; sendo, portanto, o Seu amor a referencia que me faz andar sempre em pé, não importando se a Terra está pra cima ou se o Mundo está de cabeça pra baixo.

Quem lê entenda!



Caio

6 de janeiro de 09
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