quarta-feira, 30 de julho de 2008

A Cruz vem antes de qualquer antes!

A Cruz vem antes de qualquer antes!


A Cruz vem antes de todas as Coisas, e, portanto, também antes de todas as Quedas. Só houve a possibilidade de haver Liberdade — incluindo os terríveis riscos de haver Quedas — porque, antecipadamente, já havia o Cordeiro e Seu Sangue conhecido com efeito antes da fundação do mundo — sim! Antes de todo e qualquer mundo."Haja Cruz"— foi o grito que nenhuma criatura ouviu ser bradado, pois, Quem o bradou estava só!Esse clamor do Deus agonizante antes de parir Seus mundos — todos eles —, nenhuma criatura ouviu. Nem mesmo os anjos — osfilhos de Deusque alegremente viram e cantaram a sabedoria de Deus na Criação — ainda não existiam para testemunhar esse Brado. Afinal, eles vieram depois dele. Daí a Cruz ter sido e ser para eles um mistério, aliás, o Mistério!Era um entendimento de Deus com Deus. E ninguém existia para ser Seu conselheiro. Daí ter sido também o Grande Mistério que nem Lúcifer conhecia."Deus meu, Deus meu, por que me desamparas-te?"—fez-se ouvir antes que qualquer criatura ou criação experimentasse consciência de queda e desamparo!Pensar diferente é crer numa Cruz que veio depois — ou seja, sendo apenas uma tentativa divina de remendar Seus próprios erros como Criador e Sua culpa ante a Criação.Quando se diz que o Cordeiro de Deus foi imolado antes da criação do mundo, diz-se também que a provisão da Graça é a única Liberdade possível na Terra, pois, essa certeza do Amor Gracioso, que se entregou pelos equívocos e pecados da Criação antes dela existir, carrega consigo uma profunda libertação da culpa de ser e de todas as fobias existenciais que ela patrocina.Estou convencido de que somente vivendo com essa consciência em fé é que se pode experimentar a libertação de todo medo de ser, viver, existir e, também, pode-se assumir a própria consciência como o Santo dos Santos de cada indivíduo na Terra.Aqui começa a liberdade. Nenhuma liberdade que não nasça da consciência em fé de que este universo tanto é fruto do Amor de Deus quanto também de Sua entrega Sacrificial pela Criação pode ser chamada de liberdade. Isto porque antes de qualquer Criação existir a Cruz foi Erguida!Ora, é isto que pode nos fazer viver como pecadores livres do pecado-culpa de ser, que é a mais latente de todas as culpas que o ser humano conhece.O Perfeito Amor lança fora o medo!Só se perde o medo de ser quando se perde o medo de Deus!E isto só acontece em plenitude mediante a Liberdade que nasce da Graça Pré-existente de Deus, na entrega do Cordeiro Eterno, que é Cristo Jesus, o Nosso Senhor!No dia em que essa consciência em fé nos possui, acontece o funeral religioso da Teologia Moral de Causa e Efeito!"O Cordeiro Imolado Antes da Fundação do Mundo"— é, para mim, a afirmação apostólica cujas implicações incidem sobre todos os aspectos de qualquer que seja a compreensão cristã da Existência!Depois dela fica mais fácil entender como e porque Nele tudo subsiste, sem que isto implique em indiferença divina para com Sua Criação ou em solidariedade divina para com o mal que passou a habitar a Criação.Do contrário, por que seria Ele a Fonte Criadora e Mantenedora de Todas as Existências, sendo Ele, ao mesmo tempo, o Criador Eternamente Separado de considerável parte de Sua própria Criação? E isto enquanto a alimenta com energia de existir que nem sempre é usada na direção da Vida?!Num universo onde existe o mal, a inclusão dele como dependente da energia vital que procede de Deus só faz sentido se o Cordeiro tiver sido imolado antes que as partes que se desintegraram de sua comunhão com o Criador houvessem sido criadas.Isto porque é preciso diferenciar o Criador de toda e qualquer escolha que, na Criação, tenha implicado em Queda. Digo isto ao mesmo tempo em que sei que não é possível fazer tal diferenciação completamente. E por que? É que fora de Deus não existe nada absoluto. Ora, algo é Absoluto quando é Auto-Existente. Todavia, há um só Deus e Pai de todos, que age por meio de todos e está em todos!Portanto, qualquer criatura existe em Deus, mesmo que sua livre escolha seja existir sem a Vida de Deus agora ou para sempre.Isto também é liberdade! E é sua mais terrível manifestação! A escolha pelo inferno de ser!O Cordeiro imolado antes da fundação do mundo é também a garantia de que qualquer criatura pode escolher existir eternamente danada, no inferno de suas resistentes escolhas enganadas. Afinal, até para que se tenha a liberdade de escolher não-ser-de-Deus tem-se que usar das graças naturais que Dele provêm a fim de nos manter existindo!Daí haver a Hora chamada de o Grande Dia da Ira do Cordeiro. A Graça oferecida desde antes da fundação do mundo, em sendo pisada pelos pés conscientes da indiferença, gera, ao final da presente era da consciência caída, o Dia do Juízo, onde Aquele que deu — e deu tudo — pela Criação, haverá de se levantar em seu favor e contra os seus espoliadores conscientes e insensíveis.O Grande Dia da Ira do Cordeiro é, paradoxalmente, o Dia da Graça para a Criação. É o juízo sobre os que devoram a Terra, seus recursos, suas criaturas, seus oceanos, fontes de águas, suas maravilhas, e suas produções naturais. É também o Dia da Vingança sobre as Civilizações que existem para fazer com que sua cidadania na Terra produza cataclismos gerados pela bomba da cobiça, pelo des-amor aos recursos do Planeta e por causa de sua tirania sobre as demais criaturas — humanas ou não!Isto porque, como a Cruz vem antes da Criação e como as criaturas gemem esperando o Dia da Redenção, então, pode-se dizer que toda a criação sente dores e agonias latentes pela Graça que pode redimir a toda criatura.

Caio

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Reflita!!

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Eu sou a Ressurreição! Onde está ó morte a tua vitória?

Antes de Jesus ressuscitar a Seu amigo Lázaro, disse à multidão reunida em Betania as seguintes palavras:"Eu sou a Ressurreição e a Vida. Aquele que crê em mim, ainda que venha a morrer no corpo, todavia, viverá; e todo aquele que vivendo crer em mim, jamais conhecerá a morte eterna."Ora, o que Ele diz aqui é o mesmo que Ele já havia dito com outras expressões entes. Por exemplo: "Quem ouve a minha palavra e crê Naquele que me enviou, não entra em juízo; já passou da morte para a vida."De fato, simplificando, o que Jesus está dizendo é que quem crê Nele passa do estado da fobia da morte para a alegria da Vida e da Ressurreição. E isto já! Ou seja: Agora, nesta existência. E mais: Ele garante que quando da morte física, eu jamais conhecerei a própria morte, posto que já tenho passado da morte espiritual para a vida eterna no espírito, pela fé no Deus que ressuscita os mortos.Assim o discípulo está encurralado na Vida!Jesus é a Ressurreição e a Vida. Portanto, a morte acabou!Porém o corpo morre...Além disso, há também os que existem mortos enquanto ainda no corpo. Mas assim é com eles até que conheçam a Ressurreição e a Vida.No entanto, para aquele que crê em Jesus, se vivo está no corpo, mesmo que seu corpo venha a falir [e sempre entra em falência], ainda assim tal pessoa não conhecerá a morte, posto que a morte acontece pela ausência de esperança eterna. Por isso Ele também diz que todo aquele que, vivendo, crê Nele, esse jamais conhecerá a morte como tal. Afinal, que experiência da morte me restou para experimentar se sigo a Ressurreição e a Vida?Por esta razão Paulo ensina a cantar o hino que diz: "Onde está ó morte a tua vitória? Onde está ó morte o teu aguilhão?"Desse modo se pode dizer que Lazaro, o amigo de Jesus, morreu pelo menos duas vezes: aquela vez da qual foi ressuscitado, e, uma segunda vez, quando morreu no corpo até o dia da ressurreição dos corpos. Porém, morreu sem conhecer a morte.Sim! Aquele que crê em Jesus ainda que morra, morrerá sem conhecer a morte.Todo aquele que de fato conhece o Evangelho é filho da Ressurreição, e, por tal razão, existe em vida para além da possibilidade do conhecimento da morte, pois a morte não é a cessação da existência física, mas sim a morte como separação de Deus; do Deus que é Ressurreição e Vida.Deus é Vida. Ora, fora de Sua comunhão não há vida; havendo no máximo apenas existências mortas e fadadas à extinção.Haverá uma hora, entretanto, em que o Deus que é Amor, haverá de lançar a Morte e o Inferno no Lago de Fogo. Ou seja: Deus extinguirá a ambos. O Lago de Fogo é extinção.Nós, porém, somos filhos da Ressurreição!Creia e Viva!Nele, que matou a morte na Ressurreição,

Caio

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Vencendo o sono da tristeza

TEMA: Vencendo o sono da tristeza.

TEXTO: Lucas 22.45

“Quando se levantou da oração e voltou aos discípulos, encontrou-os dormindo, dominados pela tristeza.” (NVI)

INTRODUÇÃO: Dormir por causa da tristeza e no mínimo uma expressão curiosa. Mateus relata o mesmo episódio e não usa tal expressão. Parece que marcos não se importou com este detalhe, ele também não usou a expressão textual. Ambos apenas cometam que os olhos estavam pesados. Quem adota a expressão “dormindo, dominados pela tristeza” é o autor do Evangelho de Lucas (a Tradição atribui a Lucas, que de acordo com o relato histórico, ele era um tipo de “médico”). Seu evangelho reivindica no prefácio “... eu mesmo investiguei tudo cuidadosamente...” (Lc 1.3 NVI), dos fatos relacionados à vida de Jesus e dos efeitos e reações dos seus acontecimentos.
É coerente supor que este episódio mereceu uma atenção cuidadosa do escritor. Inclusive, é Lucas quem fala de Jesus ter “suado gotas como de sangue.” Lucas vai mais fundo na questão. Os subsídios na investigação do fato recebem uma interpretação do estado da alma dos discípulos de Jesus.
Este episódio na vida dos discípulos nos coloca diante de duas realidades: Primeiro – a tristeza é humana e natural e pode sofrer adoecimentos dominadores quando fora de controle; segundo – a tristeza pode ser controlada, tratada e vencida com iniciativas construtivas e alternativas.
A expectativa de perder alguém do círculo de convivência íntima trouxe ao coração de cada discípulo um profundo estado de melancolia e tristeza. Tal sentimento esvaziou todo ânimo, sobrando apenas uma postura sem reação.
A lição que tiramos deste fato é que toda expectativa incubada e acompanhada da sensação de distanciamento de alguma realidade gostosa, de um convívio amoroso, ou do sentimento de perda, pode, diante de uma ameaça de desligamento, abater-nos profundamente. O sono da tristeza pode ser traduzido ou entendido como um estado de impotência e conformismo diante da situação. Talvez nós estejamos possuídos de uma tristeza que já está dominando nossas vidas, nos deixando sem reação. Talvez estejamos esteja servindo de uma linguagem interior que nos condiciona ao estado de excessiva tristeza.
A questão não é deixar de sentir tristeza. Somos humanos. A questão é não deixarmos ser dominados e controlados por ela a tal ponto de desligarmos das nossas vidas. Deixe-mos Jesus ir às origens das nossas tristezas. O Médico da nossas almas, Jesus Cristo, é quem trata da nossa tristeza como seus discípulos.

DIVISÃO:

TEXTO: Lucas 22.46

“Por que estão dormindo?, perguntou-lhes. Levantem-se e orem para que vocês não caiam em tentação!”

I Primeiro, vem o despertar: “Por que estão dormindo?... (Lc 22.46). Quem interrompe o sono da tristeza é Jesus. É preciso ser acordado pelo amor, pelo ânimo, pela coragem, pelo desafio, pela visão, pela motivação de um projeto de vida, pelo desprendimento no ato do dar de si. Quem vai nos acordar é o Senhor Jesus! Jesus é tudo isso e muito mais. Ele vai nos acordar para dizer que existe um projeto de salvação que traz liberdade, que gera alegria, que traz esperança, que, apesar de ser doloroso e sofrido, vai resultar num processo irreversível da manifestação plena da graça de Deus.

II Segundo, vem o levantar: “...Levantem-se...” (Lc 22.46). Existe dentro de nós um mínimo de força suficiente, concedida pela vontade de Deus, desproporcional a nossa fraqueza, pois está acima dela e além dela, que pode nós levantar. Levante que a hora de ser, de fazer acontecer, de ter é nesse instante. O tempo de Deus realizar sua vontade é sempre o tempo quando se conhece a sua vontade na vontade de fazê-la pelo Espírito. Na hora da tristeza ouça em sua interioridade a voz da Palavra de Deus provocando vontade. É preciso levantar ouvindo a voz de Deus, ouvindo a Palavra de Deus.

III Terceiro, vem o orar para não entrar em tentação: “Orem para que vocês não caiam em tentação.” (Lc 22.46). Quando estamos tristes cada um de nós tem vontade de ser ouvido, ser compreendido, de ser diagnosticado. O diálogo com Deus é a terapia mais eficaz que existe. Quem dialogo com Deus em oração, dialoga com a vida de maneira natural; coração destrancado linguagem destravada e mente desligada de influências mortais. Quem repete mecanicamente a oração sem o fluir da alma, atrofia seus próprios sentidos em relação à percepção da vida por sufocar o gemido do Espírito (Rm 8.26). Quem conversa com Deus intimamente compreende o próximo pois procura ser acolhido por Deus em seus conflitos. A oração vigilante é arma contra todo tipo de cilada proveniente da tentação oportunista durante as fase de tristeza. Tristeza pode virar mágoa profunda. Magoa pode trazer interpretações, impressões negativas de um fato. Este conjunto de sintomas complexas pode desencadear o afastamento de Deus e do semelhante. A partir daqui então, a pessoa fica vulnerável a todo tipo de tentação por ter perdido a resistência. Quem apaga a alma se entregou ao “silêncio dos inocentes” e quem perdeu-se dentro de si mesmo já vive a realidade dos “gritos do silêncio”. A alma no escuro é um quarto trancado de luz apagada, isolada da vida.

CONCLUSÃO: Quer vencer o sono da tristeza? Seja despertado pelo único Projeto de vida pelo qual vale a pena viver: Jesus. Seja levantado pela única Palavra de vida ouvindo a vontade de Deus dentro de você. Seja mantido acordado pela única Arma de Vida cultivando a oração vigilante para que não durma o sono da morte. Onde existir Projeto de Vida, Palavra de Vida, Arma de Vida na espiritualidade pessoal, a tristeza será apenas uma fase temporária suscetível e nunca um estado de desânimo irreversível. Acorde, Levante e Ore porque nunca é tarde para despertar!

Márcio Alebral

Julho de 08
Santa Luzia
MG

ACEITO A ACUSAÇÃO

ACEITO A ACUSAÇÃO!



Ainda há pouco alguém me escreveu dizendo que o jornal de uma das maiores denominações evangélica do Brasil está preparando uma matéria contra a minha pessoa, em razão de que um dos membros da família que dirige e controla politicamente aquele grupo há muitos anos, veio para “O Caminho da Graça”.

Desse modo, os familiares dele [dirigentes da Denominação] transferiram para mim a responsabilidade de que tal pessoa creu no Evangelho simples e conforme Jesus para a sua própria vida.

Recebo diante de Deus com alegria tal “transferência”; e, por todas as acusações, injurias e loucuras que disserem, antecipadamente dou glória a Deus! Sim! Pois desse mesmo modo também perseguiram os que andaram no Evangelho antes de nós!

Ora, o amado irmão em questão, depois de muito ler este site, decidiu me escrever e contar a sua história. Trocamos e-mails. Quase todos estão aqui neste site, sem identificação de ninguém ou de nenhuma “instituição” ou pessoa.

Creio que dois anos passaram desde a 1ª carta entre nós. Até que cerca de três meses atrás o jovem pastor em questão, depois de muita oração e incentivo meu de que não precipitasse nada, não lhe sendo mais possível adiar por motivo de consciência, comunicou à sua família o fato que, em amor, desejava deixar de ser ministro daquele grupo, pois, não conseguia mais mentir contra a verdade.

O senhor que me escreveu contando da matéria que, segundo ele próprio, “já havia lido”, parece ter farto histórico e intimidade junto à denominação que estaria preparando tal material. Escreveu-me estimulando-me a “responder uma a uma as acusações”. E mais: disse que sabia que assim seria porque “você não é homem de não responder as coisas”.

Ora, minha resposta antecipada é a mesma a todos: O Senhor é quem me justifica!

Quanto a me acusarem de levar um filho da nova geração de pastores daquela casa a crer no Evangelho simples de Jesus [embora saiba que minha participação seja apenas simbólica, pois quem o chamou foi o Senhor], aceito a denuncia em nome de Jesus; e peço ao Senhor que os perdoe por terem ficado cegos pelo engano da religião.

De mim têm apenas amor e orações!

Que o Senhor Jesus abra os olhos de muitos, e assim os livre do engano desses dias maus!


Nele, que disse: “Erguei as vossas cabeças, pois a vossa redenção se aproxima”,



Caio

Julho de 08
Lago Norte
Brasília
DF

A PEDOFILIA TEM UM PAI

A PEDOFILIA TEM UM PAI


O ladrão “... vem para matar, roubar e destruir”...


Todo pedófilo é um ladrão. Ladrão de vida, de escolha e de futuro. Ladrão de inocência. Ladrão de ideal. Ladrão e seguindo as pulsões do Grande Ladrão.

Portanto: A Pedofilia é do diabo!

Que mais posso eu dizer? Que termos a usar? Que adjetivos ou filosofias a recorrer? Não! De fato não possuo tal recurso no dizer! Sim! Pois, por todos os ângulos que olhe, sejam eles de natureza filosófica, psicológica, teológica e social, o que vejo é a mesma coisa: A Pedofilia é do diabo!

Sim! O que dizer de um adulto que seduz, engana e, por vezes, força ou ameaça uma criança a fim de se servir dela sexualmente?

Cresci vendo os efeitos da Pedofilia nos meninos de minha terra, no Amazonas. E nem sempre eram homens adultos abusando de menores, pois, efeitos catastróficos atingem as crianças do mesmo modo quando um menino maior, ou mesmo um adolescente, se serve sexualmente de um vizinho ou coleguinha bem mais novo.

Enquanto eu mesmo crescia acompanhei durante anos a evolução de meninos normais, embora fracos psicologicamente, que foram abusados, e acabaram por se acostumar ao abuso, vindo a tornarem-se homossexuais viciados em razão de tal interferência na infância.

Depois, no curso de anos e anos de pastoreio e disponibilidade para ouvir as pessoas, acompanhei e acompanho as angustias sinceras de milhares e milhares que sofrem por terem se viciados em algo que não foi sequer sua escolha original.

Instigar a sexualidade de uma criança e conduzir tal pessoa a desenvolver gosto ou dependência psicológica por aquela tendência, é obra do diabo.

Há lugares no mundo e houve épocas na História da Civilização, nos quais o incesto, a pedofilia e o abuso sexual são e foram “coisas naturais”, culturalmente falando. Nós, porém, não estamos buscando nivelar a consciência pela animalidade cultural carregada de traços de violência e perversão, ainda que muitas vezes acobertados pelo manto da educação e da cultura, como foi no caso dos gregos.

Jesus disse que quem fizer tropeçar a um dos Seus pequeninos, melhor é que amarre uma pedra de moinho ao pescoço e cometa suicídio.

Quem tiver ainda ouvidos para ouvir, então, para seu próprio bem, ouça!



Nele, que nos criou para a liberdade e para a escolha do que é bom,



Caio

23 de julho de 2008
Lago Norte
Brasília
DF

segunda-feira, 21 de julho de 2008

A ESSÊNCIA DO QUE HÁ

A ESSÊNCIA DO QUE HÁ
Por Riva Moutinho

UM COMENTÁRIO SOBRE OS COMENTÁRIOS DO TEXTO “O LEÃO, A PASTORA E O FUTEBOL”
Uma das coisas que nunca compreendi com relação à massa (de pessoas) foi o senso de observação independente. O que normalmente vemos nas massas é que apesar de serem diversas mentes, pensamentos, sentidos, ações e etc, a essência permanece sendo a mesma: manipulação.
Desta forma grandes estrategistas marqueteiros criam maneiras de atrair o maior número possível de pessoas através de ações que iludem, mas convencem a maior parte da população de qualquer setor. Se analisarmos a política veremos como as manobras patéticas são profundamente eficientes para conseguir popularidade, votos, convencimento e por conseqüência inércia da massa. Assim uma população inteira ou sua maioria assume uma consciência sobre a corrupção existente (por exemplo), mas assume por conseqüência que o que é, é assim mesmo e nada mudará. Desta forma passamos a viver, ou a conviver, ou a sobreviver num país cada vez mais decadente acreditando hipocritamente que este país é o “país do futuro.”
Tenho recebido um número considerável de email´s e comentários por causa do meu texto “O Leão, a Pastora e o Futebol”. A grande maioria defende a tal pastora, ignora o bom senso, a lucidez, a sensatez e lança para o espiritual e até mesmo para Deus o que suas mentes, já alienadas por alguma religião, os direciona.

Como podem pessoas que falam tanto de Deus ou de coisas espirituais não conhecerem a Bíblia (que é o livro central), pois o que arrotam são apenas frases feitas que as religiões criaram ao longo dos tempos. E não digo isto da boca pra fora, pois convivi (entre trancos e barrancos) por quase vinte anos na religião evangélica. A verdade do Evangelho não está lá e nem em nenhuma outra religião. A religião serviu apenas para dividir os homens em grupos com cada grupo tendo a certeza que alcançariam a salvação eterna mediante a aceitação e cumprimento de suas regras e conceitos. Tornaram os homens credos de que seus esforços próprios gerariam a recompensa eterna do Criador. Balela religiosa, pois no final das contas a religião sempre manipula as pessoas para escolherem Barrabás. Ainda que Cristo surgisse entre nós, nenhum religioso conseguiria percebê-lo. Foi assim antes e permanece sendo assim hoje.
Com a perda do bom senso e do raciocínio associado à falta de conhecimento naquilo a qual decidiram (ainda que hipoteticamente ou tecnicamente) seguir, um número assustador de pessoas segue o que suas religiões ordenam, sempre concluindo ao final que possuem a maneira de salvarem o pobre pecador.
É claro que todas estas artimanhas acabam sendo doadas ou vendidas com maquiagens de ótimos marqueteiros, que estudam o perfil psicológico, sociológico, teológico e etc das pessoas que pretendem agrupar. Assim as pessoas são levadas como folhas pelo vento da malignidade, pois a artimanha do diabo não é se mostrar diabo, mas ser Jesus. Logo crêem em Jesus, mas seguem os caminhos do mal. E sendo direcionados pelo mal não conseguem enxergar a realidade que se apresenta: o bom senso que clama ou a verdade que poderia os libertar. Foi assim com um dos ladrões na crucificação de Cristo.
E as coisas ditas como de Deus, torna-se naquilo que faz bem ao emocional o qual estabelece apenas um prazer momentâneo baseado em doses que precisam ser ingeridas de tempo em tempo a fim de manter o mesmo estado de felicidade ou paz “espiritual”. E haja corrente, moveres, encontros, conferências, pregações e tantas outras idéias que surgem com o tempo.
A verdade permanece ao alcance de todos, basta saber quem tem o desejo de adquirir tal conhecimento ainda que este conhecimento possa trazer a uma verdade a qual o cegue por algum tempo, assim como Paulo, mas que o faça enxergar não com os olhos naturais, mas com a consciência viva e livre estabelecida sobre uma verdade eterna e imutável.
O fardo é leve. A verdade já está estabelecida e a orientação é simples: “Não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação de vossa mente.” (Romanos 12:1)
Riva Moutinho 19/07/2008

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Atenção - Próximo Encontro Comunitário

Amados e Queridos Caminhantes do Reino


Graça e Paz a todos da parte do Eterno e do Mestre!


No próximo domingo, dia 20 de julho, nosso encontro será realizado no Auditório da Escola Estadual Professor Domingos Orenelas (PRODOR), às 10 Horas, com entrada pelos portões dos fundos da Escola.
A funcionaria da Escola (Zilma), abrirá os portões a partir da 9 Horas.
Nesse encontro, contiuaremos nosso estudo do contexo por trás da Carta aos Gálatas e vamos participar da Ceia do Senhor.
É de vital importância a participação de todos os caminhantes da Estação Santa Luzia.
Querendo Deus, nos encontraremos lá.


Que a Graça de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo seja com você.


Márcio Alebral

A Supremacia do Bem

17/07/2008


A Supremacia do Bem


Por Ed René Kivitz


Escrevo sob o impacto das últimas notícias, que me despertam memórias remotas, como fantasmas que se recusam à cova. A Operação Satiagraha (movimento de resistência à ocupação britânica na Índia, proposto por Mahatma Gandhi e caracterizado pela não-violência), deflagrada pela Policia Federal, relativa às relações entre o famigerado “mensalão” e um amontoado de empresas predestinadas ao desvio de verbas públicas, coloca os brasileiros, mais uma vez, diante da corrupção sistêmica e aparentemente insuperável. Eis o mal mostrando sua carranca criminosa desde os degraus mais elevados do poder social e econômico. A morte do pequeno João Roberto Amorim Soares, 3 anos, insiste em lembrar que as ruas das nossas cidades vão, aos poucos, se confundindo com os cenários dos velhos filmes de faroeste, com a suspeita de que alguns policiais se acreditam mesmo encarnações de John Wayne. Mais uma criança abatida, agora brincando de roda de mãos dadas com João Helio, Isabella Nardoni e milhares de outras, que não tiveram tempo de descobrir que pais é esse. Eis o mal mostrando sua carranca infanticida nas calçadas das grandes metrópoles. As fotos de Ingrid Betancourt, resgatada dentre mais de 700 reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), estampando as primeiras páginas dos jornais, alimentam o debate a respeito da legitimidade do poder, seus meios e fins, no emaranhado geopolítico em que estamos todos mergulhados. Eis o mal mostrando sua carranca gananciosa nos palanques da ideologia.A lista poderia se estender, mas estes poucos fatos são suficientes para alertar quanto ao maior mal que o mal pode causar, a saber, nos conduzir a não crer em mais nada, nem mesmo em Deus, nem sequer em nós mesmos, nem na vida. Mas escrevo para lembrar Musil, o filósofo austríaco: “O homem é capaz de tudo, até mesmo de fazer o bem”. E também para compartilhar a reflexão de Jean Delumeau: “O mal certamente existe. Mas o bem também. O belo existe. A ternura existe. Todos podem constatar isso cotidianamente. Não fazer entrar a realidade do bem em uma análise da condição humana é cometer uma subtração ilegítima (...) Com os meios modernos de destruição pode-se hoje aniquilar em dois minutos uma cidade cuja construção e extensão haviam exigido dois mil anos de esforços. Contrariamente ao mal, o bem não faz barulho. Essa ‘discrição’ faz com que não o levemos suficientemente em consideração em nosso juízo sobre o mundo. ‘Ouve-se o estrondo da árvore que é derrubada, mas não se ouve a floresta que cresce’, diz o provérbio. A floresta que cresce silenciosamente é o bem que é realizado a cada dia na Terra, em torno de nós e também – por que não? – por nós (...) Suponha que, de repente, o voluntariado deixasse de existir, que subitamente ninguém mais viesse a ajudar ninguém... com isso a existência cotidiana ficaria paralisada e a vida se tornaria insustentável. A humilde generosidade de cada dia está na própria base do tecido social. Mas ela não atrai a atenção das mídias. Estamos tão acostumados com ela que não a percebemos. Em compensação, seu desaparecimento repentino criaria um vazio impossível de ser preenchido” (Delumeau, Jean. À espera da aurora: um cristianismo para o amanhã. São Paulo: Edições Loyola, 2007).Jesus afirmou o sal da terra e a luz do mundo. Não fossem os que respondem sim ao convite do Deus que é pura bondade, o mundo ficaria em trevas, e a terra seria um lugar sem graça onde se viver. Eis o Cristo, triunfando, e mostrando sua face amorosa todos os dias, em todo lugar, através daqueles que não se deixam vencer pelo mal, mas vencem o mal com o bem.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

LIÇÕES COM E DOS NETOS e uma férias!

LIÇÕES COM E DOS NETOS e umas férias!



Sempre amei ser pai. Desde os sete anos, quando papai fez uma casinha para minha mana Suely e para mim, e me disse: “Entre na casa, tenha filhos e ame uma mulher” — que me apaixonei pela paternidade.

“Dá pesada” era o meu paizinho!

Ora, eu entrei e tive forte desejo de amar uma mulher e de ter filhos, embora, por ser tão amado por meu pai e por amá-lo tanto, nada se me afigura-se mais desejável do que ser pai.

Assim casei. Dando muito mais importância à paternidade e à família do que ao próprio casamento. Sinceramente, ainda que de modo não falado comigo mesmo, porém, inconscientemente, o casamento era um detalhe a acompanhar a família; que, para mim, era o lugar relacional de muita felicidade.

E quantas foram as vezes em que eu entrava em transe ao ver meus filhos reunidos brincando à minha volta ou serenamente ouvindo histórias; as minhas próprias, as de meus pais, avós, tios e primos.

Hoje, já há tempos com os filhos todos adultos, e com dois netinhos lindos — a Hellena e o Mateuszinho, ela com quase nove anos, e ele com quase dois — observo as demonstrações deles [os netos] de grande prazer ao verem-me unido à minha mulher, com carinho e toque de afeto, de tal modo que eles elegeram tal modelo como referencia de alegria familiar.

E por que sei disso?

É que na Hellena, precoce como ela é, já faz tempo que ela não apenas expressa alegria com alegria, mas, de alguns anos para cá, faz isso com palavras e muitas declarações.

Já o Mateus apenas se regozija e pede mais... Gosta de se sentir amado por pessoas que se amam entre si na forma da relação preconizada: um casal de vôs, no nosso caso; e, ambos fazem o mesmo em relação aos pais deles.

Ora, saber disso é simples. Basta ver. Basta sentir. Basta enxergar com amor cuidadoso. Basta não ser surdo para as alegrias do espírito dos pequeninos.

Faz quase um ano que o Mateus está aqui com a gente. Juliana e o marido mudaram-se com ele do Rio para cá em outubro do ano passado.

No entanto, nos últimos meses, ele está passando todos os dias com a gente, aqui em casa. Os pais trabalham o dia todo e ele fica na casa do “Vovôôô” e da “Vozinha”, como ele nos chama.

Que delicia tem sido. Meu Deus! É um transe! Só que hoje o experimento de modo completo, e não mais apenas sentindo-me feliz pela felicidade de meus filhos. Não! Hoje tem mais. Fico em transe pelo todo. E, também, pela contemplação da mulher que eu amo sendo avó dos netinhos que eu amo; e, ao mesmo tempo, vendo e sentindo o amor deles por mim, de tal modo que se pudesse não faria mais nada além de receber e dar tais amores com toda alegria de pureza destilada no coração mediante anos de sentir e discernir os sentimentos.

E mais: a capacidade de observação desimpedida de um avô ou avó é quase sempre bem mais aguçada do que a dos próprios pais; isto quando se convive e observa-sentindo o netinho ou netinha.

Durante este tempo tenho me tornado assíduo no Discovery Kids, vendo e aprendendo dezenas de músicas dos desenhos ou shows instrutivos que o canal exibe.

Ainda neste mês estaremos com os dois netinhos juntos, aqui em casa. Hellena entrará de férias no dia 15, e estamos indo ao Rio fazer algumas coisas, e, sobretudo, para nosso coração, trazê-la para estar conosco.

Como é maravilhoso quando ela liga pra gente, sozinha, apenas para dizer que passou o dia com o coração cheio de saudades e, também, segundo ela, se perguntando: “O que será que meu vô e minha vó estão fazendo agora? Será que estão pensando em mim também?”

Além de ser uma sugestão de curtição verdadeira por parte dos pais e avós em relação a seus filhos e netos, o que escrevo é, sobretudo, com a finalidade de dizer que até ao final do mês, minha prioridade serão os netos, na atenção que daremos a eles.

Hoje em dia a Hellena só pode vir nas férias; e nós não queremos perder a oportunidade de estar com ambos, juntos.

Depois, quando os outros filhos nos derem mais netos, com todos eles desejaremos sempre estar juntos, bem como promover encontros entre eles.

Dou graças a Deus pela minha família extensiva [Pai, mãe, tios e tias, primos, filhos dos primos, netos, etc.]. Já por mais de quatro gerações somos uma família de amigos. Sim! Somos amigos de verdade, de tal modo que a angustia de um é preocupação de todos, assim como acontece também com as vitórias e alegrias. Ou seja: todos nos amamos!

Entretanto, durante estas “férias”, terei dar prioridade de atenção aos netos sem deixar de cumprir muitos compromissos de pregação e de gravações para a “Vem e Vê TV”. Porém, durante esse tempo, não estarei tanto na Internet, exceto para colar um ou dois textos novos a cada dia.

Cartas, no entanto, não poderei responder com a assiduidade com a qual respondo todas as cartas que consigo responder todos os dias.

Sobre a “Vem e Vê TV”, de fato, estou alegre. Alegre pela programação, com tanta instrução na Palavra, e, além disso, com muitos documentários muito interessantes. Gravo quase todos os dias, e muito me alegro em fazer isso. O material recentemente gravado em Israel está sendo editado e começa a ir ao ar. Está lindo e muito rico em seus conteúdos. Fique atento.


Receba meu beijo e meu carinho!



Nele, que nos dá vida e alegria, porque Ele é bom, e Sua misericórdia dura para sempre,



Caio


10 de julho de 2008
Lago Norte
Brasília-DF









--~--~---------~--~----~------------~-------~--~----~O Caminho é uma pessoa e seu nome é Jesus! -~----------~----~----~----~------~----~------~--~---

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Do que a vida é feita.

Decepções.
Ricardo Gondim.


Eu sou decepcionado. Lamento desapontar os que esperavam um otimismo menos cinzento. Mas, cedo me decepcionei com minha terra, meu padre e meus pastores. Adulto, as decepções vieram em cascata e fui acabrunhando, entristecendo, murchando. Hoje não me iludo com a natureza humana. Para mim, qualquer um pode trair, abandonar, rir pelas costas, assassinar.
Recentemente conversei com uma amiga que me confidenciou sua exaustão. Disse-me que sua pequena empresa se tornara um festival de egos inflados. Depois de inúmeros menosprezos e ingratidões, não agüentava mais: “Estou exausta. Tenho vontade de vender o negócio, largar o que já foi a razão da minha vida e sumir”. Tentei ajudá-la, mas, vi-me sem muita autoridade; disse que nos últimos tempos eu me tornara um especialista em decepções.
Todo decepcionado foi assassinado. Acertaram uma bala no coração de seus ideais; sem o sangue da persistência, só vai adiante por inércia. Amordaçado pelo dever, o decepcionado se vê tangido pelas horas e vive encalacrado pela lógica do “espetáculo que não pode parar”. É um anjo sem asas, caneta sem tinta e de ponta estragada. Sem seiva, joga em estádios vazios e abandona as avenidas para viajar por becos escuros.
Todo decepcionado curou-se de miopia porque só os que amam são doentes dos olhos. Quem ama consegue enxergar o que não existe, acredita em fantasias, ilude-se. Quando o cristalino dos decepcionados é restaurado, eles passam a ver vaidades, detectam sordidez e invejas. As sombras se tornam maiores do que a luz e as maldades, próprias dos humanos, que antes eram despercebidas, ficam nítidas. Os desalentados têm olhos de águia e sempre carregam lupas no bolso.
Todo decepcionado jogou fora seus ideais. A resolução para lutar, que vinha da antiga turbina dos ideais, parou. Jogaram areia no dínamo das suas iniciativas e sem girar, a energia se apagou. O decepcionado não passa de um palito de fósforo retorcido. Ele acorda e só espera obrigação, dever. O trabalho se torna um fardo, as horas, um arrastar monótono e a vida, um castigo. O desgostoso vive exausto.
Todo decepcionado caminha claudicante. Suas escolhas não revelam qualquer determinação; ele hesita a todo instante. O desolado esconde a resignação com rabugice. Devido a sua incerteza, fica irascível; indeciso, reage com estupidez. O decepcionado é mais severo que um senhor de escravos; é impaciente como um delegado prestes a se aposentar.
Obviamente só Deus pode curar os decepcionados. Entretanto, atrevo-me a sugerir algumas recomendações para quem quer sair dessa masmorra - desde a conversa com minha amiga, pensei muito no assunto.
Não pôr todos os ovos numa mesma cesta é um bom conselho para os cabisbaixos. Indico que não fixem os olhos nas artimanhas dos espertos, não se impressionem com os gestos adultos, mas inspirem a simplicidade das crianças, voltem a ouvir a sinfonia dos pássaros, percebam os diferentes tons de verde das matas, assistam a mais pôr-do-sol, molhem os pés em riacho que desce da montanha.
Poesia é excelente remédio para desapontamento. Um poema pulsa no ritmo do universo e contém o segredo da terapia divina. Se matemática é linguagem cósmica, música e poesia são idiomas do Divino. Melodia ressuscita a alma machucada, poesia pinça feridas do espírito para estancar a hemorragia da vida. Ouvir ou recitar um soneto é bálsamo inigualável. Depois de ler um poema, qualquer desiludido se transforma em floricultor.
Acolher os necessitados, os esquecidos, os indignos, cura qualquer decepção. O clamor do pobre é o clamor de Deus. Nada mais satisfatório para o abatido do que cuidar de um prostrado. Jesus acertou quando falou que todos os que desprezam os primeiros lugares, acham a vida; só o samaritano, que se ajoelhou diante de um moribundo, foi salvo.
Jesus se decepcionou com o povo que só queria pão, com Jerusalém que desprezou o dia da sua visitação e com os sacerdotes que conspiraram a sua morte. Porém, ele não morreu digno de pena porque ouviu o clamor de um ladrão, cuidou de sua mãe e entregou o espírito a Deus. Portanto, bem-aventurados os decepcionados, pois neles mora a possibilidade da vida se refazer sem o brilho mentiroso dos holofotes, sem os aplausos falsos da lisonja, sem o fascínio irreal das onipotências e sem o embotamento do narcisismo.


Soli Deo Gloria.

No country for old men.

No country for old men.
Ricardo Gondim


Dei o título para este texto em inglês de propósito. Quero comentar o filme “Onde os fracos não têm vez”, ganhador do Oscar de 2008 – produzido pelos irmãos Coen. Como não considerei a tradução apropriada, preferi o título original que descreve melhor a trama dessa produção americana.
Confesso que não gostei quando assisti ao filme. Saí do cinema com a sensação de que vira mais uma apologia de violência, parecida a tantas outras produções hollywoodianas, exageradas nas cenas explícitas de morte e de vingança. Porém, com o passar do tempo, quanto mais medito no filme, mais percebo sua mensagem metafórica.
O enredo é simples. Um acerto de contas entre traficantes num canto escondido do Texas promove uma chacina em que todos morrem. Pela mala de dólares que sobrou, começa uma nova caça de gatos e ratos, envolvendo polícia, traficantes, mexicanos e pessoas comuns. Um xerife prestes a se aposentar, portanto, um “old man”, se vê obrigado a trabalhar no caso, mas seu cansaço é notório. Sem pique diante da maldade, o xerife se revela uma figura tão amargurada que em determinado momento desabafa: “Eu sempre achei que quando ficasse velho, Deus entraria em minha vida de alguma forma. Mas ele não o fez. Eu não o culpo. Se eu fosse ele teria a mesma opinião sobre mim que ele tem”. O xerife Ed Tom Bell (Tommy Lee Jones) simplesmente não tem mais forças para enfrentar a maldade que se mostra encarnada, renitente, perene.
Lembrei-me de que o xerife do filme representa todos os que lutam pelo bem e se sentem impotentes diante do avanço da maldade. A luta da polícia, dos investigadores, dos promotores é sem fim. Todo instante alguém tenta fazer o mal. Parece inesgotável a capacidade humana de inventar, imaginar, perversidades. Pedófilos se multiplicam e usam a internet para seduzir crianças. Traficantes se organizam em cartéis. Servidores públicos desviam verbas destinadas à compra de ambulâncias e merenda escolar. Recentemente, o mundo se horrorizou com um pai que por décadas escravizou e abusou sexualmente a própria filha.
As organizações que advogam o direito das crianças, os ecologistas que defendem o meio-ambiente, os juizes, os filantropos, os políticos do bem e o clero, semelhantes ao xerife, por mais que batalhem, acabam com a sensação de nunca terem sucesso algum.
Quase diariamente lido com pastores evangélicos esgotados. A luta deles também parece inglória e seus esforços pífios. Diante da avalancha de maldade que se avoluma, com recursos financeiros minguados e com dificuldade para mobilizar as pessoas para o trabalho voluntário, eles se unem aos outros que se sentem deprimidos.
Não me atrevo, de forma simplista, resolver esses dilemas. Minha intuição, entretanto, me diz que há caminhos alternativos que podem suavizar a desesperança que se espalhou. É possível abandonar a lógica dos grandes projetos, das megalomanias, dos messianismos. As antigas propostas globais de mudança precisam ser redimensionadas (downsized) para pequenas iniciativas. Antes de querer mudar o planeta, devemos cuidar dos quintais. Para enfrentar o aquecimento global, mudar hábitos cotidianos, como poupar água com banhos rápidos, não abusar do automóvel e, sempre que possível, usar transporte público e até bicicleta. Na política, participar dos conselhos de bairro, envolver-se no chamado Terceiro Setor e nas pequenas ações de desenvolvimento comunitário.
Há uma historinha interessante, bastante conhecida. Um homem caminhava e ao mesmo tempo devolvia para o mar peixes que a maré baixa deixou agonizando na praia. Alguém o repreendeu ao afirmar que seu esforço era inútil e tolo; não faria a menor diferença salvar tão poucos peixes. Ao que respondeu: “Realmente, mas para os que se salvaram, fiz toda diferença do mundo”. Oskar Schindler não acabou com o holocausto, mas fez toda diferença para aqueles que resgatou dos fornos crematórios; Martin Luther King não viu o fim do racismo, mas deu dignidade para os que se inspiraram em sua vida e morte; Madre Teresa de Calcutá não resolveu a miséria da Índia, mas todos que morreram em sua clínica se sentiram amados.
O antídoto para o desânimo pós-moderno é concentrar os esforços nas pessoas e não nos empreendimentos. Os projetos devem servir homens e mulheres, nunca o contrário. As pessoas não podem ser consumidas no fortalecimento das instituições. No caso das igrejas, nenhuma programação, nenhum evento, pode tornar-se um fim em si mesmo. Eles estão a serviço dos indivíduos e só adquirem qualquer sentido quando promovem a vida.
Jesus de Nazaré amou pessoas, viveu numa pequena vila e não diluiu seus esforços com mega eventos. Ele se deu integralmente a doze homens, acolheu os excluídos e nunca se impressionou com o aceno do estrelato. Sua morte transformou-se no mais contundente triunfo. Assim, antes de terminar os dias desiludido, cínico, sem alma; antes de sentir-se derrotado pelo constante avanço da maldade e onipresente perversidade humana, todos precisam aprender a contentar-se com atos singelos, com iniciativas despretensiosas, com feitos simples.


Soli Deo Gloria.

Mais conselhos (in)viáveis.

Mais conselhos (in)viáveis.
Ricardo Gondim.


Viver não é para amadores. Cuidado, não se perca! Portanto, muito siso.Cuidado com as palavras. Não fale sem pensar; não dispare conceitos sem considerar quem lhe ouvirá. Não prometa milagre sem levar em conta a mãe que, naquele exato momento, troca as fraldas do filho tetraplégico. Não se gabe de ter acordado com saúde; o que essa gratidão significará para o homem que mal se recuperou da hemodiálise? Nunca defenda verdades livrescas, proteja o que promove a vida, considera o perdão e espalha o bem.
Cuidado com o comportamento. Não priorize desafios estratosféricos, tenha tempo para as pessoas. Não lute para cumprir roteiros alheios, prefira a alegria de arrepiar a pele com o afeto gratuito de gente simples. Não se satisfaça em imitar os bem sucedidos, escolha ser um caderno cheio de rabiscos mal corrigidos a uma Suma acadêmica. Não permita que as suas convicções se tornem exigentes, não se deixe suicidar por sua lucidez. Cante mesmo desafinando e dê de ombros se lhe acharem biruta. Fale sozinho. Não tenha vergonha de brigar diante do espelho, aponte o dedo e diga: “como você é ridículo”.
Cuidado com as companhias. Exile-se de seu castelo e vá ao encontro da mulher que aprendeu a voar com a elegância das aves que fogem do inverno. Seja parceiro de quem não esconde a lágrima na hora da emoção. Enlace o amigo que saiu em busca de si – ele pode ajudar a encontrar o homem que um dia você foi. Contudo, não se blinde contra o medíocre, acolha graciosamente quem lhe feriu e seja longânimo com o vil. Desça ao fosso onde jazem e peça um traço de luz para colorir suas patéticas existências.
Cuidado com os sentimentos. Abra-se para o imponderável e se atreva a viver sem apoios. Não tema a insegurança do porvir duvidoso. Arrisque-se, exponha-se. O cauteloso acaba pachorrento. Vidas bem pautadas são exemplos de pusilanimidade. Coma fruta da árvore, sem lavar; dance bolero; tente aprender judô; seja voluntário da Cruz Vermelha; compre pastel de feira-livre.
Cuidado com o tempo. Fixe o átimo ligeiro em sua retina. Torne-se um colecionador de momentos. O tempo passa como uma enxurrada, leva tudo e todos, mas não destrói o que a “alma provou e aprovou”. A mente só guarda o que lhe trouxe alegria, portanto, aprenda a transformar os espaços em catedrais, os dias em sábados, os encontros em alianças e as preces em poesia.
Aconselho tanta precaução porque a vida é frágil e fácil o caminho para a infelicidade. Antes que o coração fatigado se recuse a bater, antes que os olhos se fechem com a tristeza da morte, insisto, tome cuidado.


Soli Deo Gloria.

O envelhecer

O envelhecer
Ricardo Gondim.


Envelhecer não é tão fácil como me diziam. Não, não me incomodo com as rugas que sulcam o rosto, com a ruína implacável da cabeleira, com a luta inglória contra a gordura da cintura, com a flacidez dos músculos; sequer esperneio contra a aproximação inexorável da senhora da foice.
Envelhecer é difícil devido às enormes perdas. O passado vai se tornando tão antigo que requer esforço extra para ser lembrado. Eventos tão caros não voltam com facilidade; outros se perdem para sempre. Nomes, rostos, datas, são arquivados no armazém para as traças fazerem festa.
Envelhecer é difícil devido às despedidas. A maioria das pessoas importantes da infância morre. Avós, tios, pais, sogros, mentores espirituais, simplesmente somem. Alguns nem esperaram para se despedir, outros agonizam tanto que é preciso pedir a Deus que os leve.
Envelhecer é difícil devido às decepções. Quando se acha impossível se surpreender com novos desapontamentos, alguém se aproxima e brinca com a nossa ingenuidade. As desilusões se acumulam e de repente basta uma palha para a coragem desabar; um pingo pode derramar toda a esperança.
Envelhecer é difícil devido à falência dos ideais. Duvida-se das megalomanias, suspeita-se das onipotências, ri-se das bravatas messiânicas. Os grandes projetos já não nos encantam e as empreitadas faraônicas não apetecem.
Envelhecer é difícil devido à falta de paciência para lidar com questiúnculas. A exigüidade dos anos não permite que se perca tempo com debates sobre vírgulas de um catecismo. A gente se inquieta com melindres sem razão e com narcisismos bobos.
Envelhecer, confesso: não é fácil.


Soli Deo Gloria.

Do que a vida é feita.

Do que a vida é feita.
Ricardo Gondim.


A vida é um caldo de dores e de alegrias – tem dias que o lamento excede a felicidade. Vivemos no aguardo do "dia mal", aquele, quando não sobram forças para soluçar – ninguém se engane, o "dia mal " é inexorável.
A vida é uma tensão constante entre bons e maus desempenhos – tem dias que nos envergonhamos dos nossos impulsos, da nossa ingenuidade e da nossa paixão desenfreada. Não passamos de “palhaços das perdidas ilusões, cheios dos guizos falsos da alegria andamos cantando a nossa fantasia entre as palmas febris dos corações”.
A vida é uma gangorra entre desejo e decepção – tem dias que as decepções revelam a ilusão dos nossos sonhos. Acordamos e a realidade nos esbofeteia.
A vida é uma guerra entre verdade e mentira – tem dias que nos encantamos com a mentira; depois choramos a nossa ingenuidade. Não contabilizamos a dor da utopia e somos angustiados com a perdição.
A vida é uma corrida entre o presente fugaz e o futuro incerto – tem dias que apostamos no porvir e perdemos. A ampulheta não pára e acabamos atropelados pelo pião do dia-a-dia, que esparrama o restinho da nossa dignidade.
A vida é uma negociação entre coração e razão – tem dias que o coração deixa a razão para trás e atola no areal da solidão. A pouca razão do amor é infantil; suas cartas, ridículas; seus apelos, inconseqüentes.
A vida é um equilíbrio entre céu e inferno – tem dias que incandescemos o hades porque desvalorizamos a inquietação alheia. Com vontade de encontrar a felicidade, desdenhamos a melancolia do outro e o pôr-do-sol da amada. O frio da madrugada egoísta gela toda a paixão.


Soli Deo Gloria.

Para ser de Deus

Para ser de Deus, necessário é amar o silêncio, dar ouvidos às estrelas e ensurdecer aos tambores marciais – para ser de Deus.
Para ser de Deus, necessário é desatar o nó da gravata, soltar os ombros e relaxar o nervo gripado. Para viver amedrontado, ninguém precisa temer um vigia incontestável.
Para ser de Deus, necessário é se juntar por dentro – seja lá como for. Não exorcizar sombras, admitir erros e tratar as ambigüidades como dádivas.
Para ser de Deus, necessário é não se punir por achar que o amado se melindra com facilidade. Caminhar com quem se quer bem traz dor e alegria, mas sempre deixa o sabor de que valeu a pena. O Todo-poderoso tudo sabe, mas insiste em emprestar seu ombro e está preparado para continuar amigo mesmo desapontado.
Para ser de Deus, necessário é saber cortar as unhas de velhinho, participar de mutirão, andar a pé, cantar parabéns, chorar em corredor de hospital, comer buchada em casa de matuto e beber água na cabaça.
Para ser de Deus, necessário é curtir uma nostalgiazinha, a saudade marota que insiste em não morrer. É preciso não segurar o fio da meada da tristeza para que passeie solta pelos salões do coração. Tem que aprender a celebrar as ausências irreconhecíveis.
Para ser de Deus, necessário é que as preces sejam poucas e vagarosas, emudecendo para a conversa ser sublime, numa intimidade tão secreta quanto um diário de adolescente.
Para ser de Deus, necessário é gostar de vinho tinto, de cântico gregoriano, de Bach, do Chico Buarque, do Catulo da Paixão Cearense, de caldo de cana, de banho de chuva, de tarde fria, do Martin Luther King, de cocada e do Machado de Assis.
Para ser de Deus, necessário é manter-se permeável ao lampejo do vagalume e sensível à sístole e à diástole do pulmão universal. Tem que bailar no vai-e-vem das marés e cavalgar na calda dos cometas.
Para ser de Deus, necessário é retalhar arco-íris, temperar maná e perfumar incenso.
Para ser de Deus, necessário é manter-se humano, pois tudo isso não adianta de nada se nesta perigosa e sublime aventura não perceber seu rosto numa criança.

Soli Deo Gloria.


Ricardo Gondim

terça-feira, 8 de julho de 2008

A IRA DE DEUS ou a ira do homem contra si mesmo?

“Ouçam a Palavra do Senhor todos os que se dizem filhos de Deus; pois o Senhor tem uma contenda com os habitantes da terra; porque na terra não há verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus. Sim! Só prevalecem o perjurar, o mentir, o matar, o furtar, e o adulterar; há violências e homicídios sobre homicídios”. — Profeta Oséias.

Quando as Escrituras falam da ira de Deus, de fato referem-se ao estado acima descrito por Deus através de Oséias.

Ou seja: existir contra a vida estabelecida por Deus, faz a existência se transformar em uma experiência de contenda com Deus, o que, por si só, põe aquele que assim se ponha contra Deus em uma situação equivalente àquela que aguarda alguém que se arremesse do alto de uma montanha contra as afiadas pedras do penhasco milhares de metros abaixo.

A ira de Deus é Deus sem que Suas mãos de Graça estejam estendidas em nosso favor. Pois, em tal caso, o recolhimento das mãos de Deus se manifesta na proporção da obstinação do homem que se atira nu do penhasco apenas por desafiar o poder da Lei da Gravidade.

A ira de Deus é o homem sozinho em sua decisão de voar sem asas.

A ira de Deus é apenas o deixar que cada um ande conforme suas escolhas e prove o resultado simples de suas próprias ações sem amor e verdade.

A ira de Deus é o homem contra si mesmo!

Sim! A ira de Deus é o fruto da semente da existência que pretende ser sem Deus como vida.

Desse modo, sobretudo, a ira de Deus é a maldade do homem feita contra si mesmo como conseqüência do que projeta como existência sem vida em amor para si e para os que estão à volta.

A ira de Deus é descrita como “um resvalar de Seu pé”. Assim, basta Deus sacudir e Sua ira é aquilo que o homem recebe como ausência de Graça, que é total desgraça.

“A Ira de Deus” é o nome divino dado ao lado oposto ao que seja a mais absoluta burrice e estupidez do homem!

Ora, ninguém é dono de nada, nem “da própria vida”. Por esta razão, sempre que se pretende existir contra aquilo que Deus chama de Vida, o que se institui é o poder contrário, que é o poder da morte e daquele que apenas vem para matar, roubar e destruir.

De fato, devemos saber que nenhum de nós tem aquilo que chamamos de “a própria vida”. Afinal, quem é o mortal que possa dizer “minha própria vida” sem que o faça à semelhança de uma ameba que se sinta a dona do cosmo?

Põe-se sob a ira de Deus aquele que existe odiando o que Deus chama Vida!

E o que Deus chama vida além do existir em amor, misericórdia, bondade, verdade, sinceridade, generosidade e promoção da paz?

Assim, a contenda de Deus com os habitantes da terra está posta e instituída.

Sim! Enquanto o que prevalecer for aquilo que Oséias descreve como sendo uma existência na qual não há verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus, prevalecendo somente o perjurar, o mentir, o matar, o furtar, e o adulterar; havendo ainda violências e homicídios sobre homicídios —então, o que fica decretado é ira de Deus; e isto feito pelo próprio homem.

Desse modo, “Deus irado” é Deus deixando o homem por conta própria.

É por tal razão que Paulo diz que a ira de Deus se manifesta dos céus contra todo aquele que ama a mentira contra a verdade. A conseqüência de tal “ira” é descrita por Paulo como sendo o entregar o homem à sua própria disposição mental.

Ora, no fundo a misericórdia de Deus sempre prevalece sobre o juízo, e, por tal razão, “o pior de Deus” que a bondade de Deus consegue nos servir é Sua ausência, dando-nos liberdade em nossa livre decisão de servirmos a morte mediante as escolhas que fazemos contra o caminho da verdade e do amor simples para com os céus e a terra.



Pense nisto!





Nele, que até em ira nos deixa livres; ou melhor: apenas nos entrega a nós mesmos,




Caio

Sete de julho de 2008
Lago Norte
Brasília-DF
www.caiofabio.com
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segunda-feira, 7 de julho de 2008

Confraternização com Marcelo Quintela



Confraternização que ocorreu em Abril de 2008 com o Marcelo Quintela, mentor da estação Santos, reunindo caminhantes de Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo.


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