segunda-feira, 3 de agosto de 2009

RELACIONAMENTOS COMO BASE DE FÉ E CRESCIMENTO NO EVANGELHO

“Portanto, irmãos, temos plena confiança para entrar no Santo dos Santos pelo sangue de Jesus, ... Sendo assim, aproximemo-nos de Deus com um coração sincero e com plena convicção de fé, tendo os corações aspergidos para nos purificar de uma consciência culpada, e tendo os nossos corpos lavados com água pura. Apeguemo-nos com firmeza à esperança que professamos, pois aquele que prometeu é fiel. E consideremos uns aos outros para nos incentivarmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de reunirnos como igreja, segundo o costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês vêem que se aproxima o Dia.” (Bíblia NVI – Nova Versão Internacional)
Hebreus 10. 19, 22-25

Esta tríplice exortação está em sintonia com o esquema e o ministério do templo. O templo era dividido em dois setores ou salas, sendo que o menor e mais isolado era o lugar chamado de Santo dos Santos ou lugar Santíssimo. Era ali que a glória shekinah, símbolo da presença de Deus, se manifestava. Uma cortina grossa (o “véu”) separava as duas salas e barrava a entrada ao Santo dos Santos. O acesso ao lugar Santíssimo era estritamente proibido, exceto para uma única pessoa (o sumo sacerdote) em uma ocasião específica (o Dia da Expiação) sob determinada condição (que levasse consigo o sangue de um sacrifício).
O autor de Hebreus parte do pressuposto que seus leitores conhecem todas essas coisas e entendem que elas se cumpriram no sumo sacerdócio e no sacrifício de Jesus. O acesso através do véu à presença de Deus estava agora aberto a todos os crentes. Assim, ele diz:
1. “Aproximeno-nos de Deus” (v. 22) com um coração sincero e com plena convicção de fé, tendo os corações aspergidos para nos purificar de uma consciência culpada, e tendo os nossos corpos lavados com água pura. Esse acesso contínuo a Deus é o maior de todos os privilégios.
2. “Apeguemos-nos com firmeza à esperança que professamos” (v. 23). A esperança cristã (que é a expectativa confiante) se concentra na vinda de Cristo e na glória vindoura. Porém, como podemos permanecer firmes nessa esperança quando tantos, até mesmo dentro do convívio comunitário, desistiram? Só há uma maneira: confiando que “aquele que prometeu é fiel” (v. 23). O Senhor Jesus prometeu que viria com poder e grande glória, e ele cumpre sua promessas.
3. “Consideremos uns aos outros para nos incentivarmos ao amor e às boas obras” (v. 24.) O autor coloca claramente que seus leitores estavam deixando de se reunir. Para os do caminho, a mutualidade (a atitude de desafiar e encorajar uns aos outros) depende da regularidade nos encontros.
Estas são características da vida de um Caminhante do Reino que somos exortados a viver: buscar a Deus pela fé, esperar por Cristo com esperança, e encorajar uns aos outros em amor. Trata-se do conhecido trio que une a fé, a esperança e o amor.

Irmãos, com toda segurança podemos entrar no santuário, por meio do sangue de Jesus. Aproximemo-nos, pois, de coração sincero, cheios de , com o coração purificado da consciência e o corpo lavado com água pura. Sem vacilar, mantenhamos a profissão da nossa esperança, pois aquele que fez a promessa é fiel. Tenhamos consideração uns com os outros, para nos estimular no amor e nas boas obras. Não deixemos de freqüentar as nossas reuniões, como alguns costumam deixar. Ao contrário, procuremos animar-nos sempre mais, principalmente agora que vocês estão vendo como se aproxima o Dia do Senhor.” (Edição Pastoral – Paulus, 2002)Hebreus 10. 19, 22-25

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