terça-feira, 14 de julho de 2009

RESUMO DA MENSAGEM AOS GÁLATAS



Estou admirado de vocês estarem abandonando tão depressa aquele que os chamou por meio da graça de Cristo, para aceitarem outro evangelho. Na realidade, porém, não existe outro evangelho. somente pessoas que estão semeando confusão entre vocês, e querem deturpar o Evangelho de Cristo.” (Edição Pastoral – Paulus, 2002)
Gálatas 1.6-7

Depois de visitarem as quatro cidades da Galácia evangelizadas durante sua primeira viagem missionária, Paulo e Barnabé voltaram a Antioquia e relataram à igreja como Deus “abrira a porta da fé aos gentios” (At 14.27). E permaneceram ali por um longo tempo com os discípulos.
Lucas relata que durante esse período, “alguns homens desceram da Judéia para Antioquia e passaram a ensinar aos irmãos: ‘Se vocês não forem circuncidados conforme os costume ensinado por Moisés, não poderão ser salvos’ ” (At 15.1). Trata-se por certo do mesmo fato mencionado em Gálatas 2.12: “Quando chegaram alguns da parte de Tiago” (isto é, que alegavam ser da parte de Tiago, já que mais tarde ele afirmou que eles não tinham sua autorização [At 15.24]). É possível imaginar a confusão provocada por esses visitantes. Eles eram judaizantes, e menosprezavam o evangelho, insistindo que a fé em Jesus não era suficiente para os convertidos gentílicos; eles também deveriam guardar a lei, ou seja, permitir que Moisés completasse aquilo que Jesus havia começado. Até mesmo o apóstolo Pedro se deixou levar pelo ensino deles, de modo que Paulo teve de confrontá-lo publicamente, uma vez que a verdade do evangelho estava em jogo (Gl 2.11-16). Essa atitude de Pedro, no entanto, foi temporária, pois na ocasião do concílio de Jerusalém, ele já havia recobrado o bom senso.
Entretanto, alguns desses judaizantes “encrenqueiros” foram às cidades da Galácia e começaram a ensinar essa mesma mensagem distorcida. É para espanto de Paulo, eles estavam sendo bem-sucedidos. A situação chegou a tal ponto que Paulo considerou a titude dos gálatas como uma deserção da parte deles e invocou um juízo solene sobre qualquer um (anjo ou ser humano, inclusive ele mesmo) que transformasse o evangelho das boas novas da graça (favor gratuito e imerecido de Deus) em uma religião de obras de justiça própria e meritória. Ele foi ainda mais longe, afirmando que se a nossa salvação depende da obediência à lei, então “Cristo morreu inutilmente” (Gl 2.21). Ou seja, se dizemos que podemos obter a salvação por nossos méritos, então estamos indicando que não há necessidade da cruz, Paulo começa e termina com uma referência à graça (1.3; 6.18). O evangelho é a boa nova da graça de Deus, e não há outro evangelho.


Leia Gálatas 1.6-9

0 comentários:


For more widgets please visit www.yourminis.com

Bíblia Online

  © Blogger template 'Greenery' by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP