domingo, 28 de junho de 2009

O APELO DE PAULO

Cuidem de vocês mesmos e de todo o rebanho, pois o Espírito Santo os constituiu como guardiães, para apascentarem a Igreja de Deus, que ele adquiriu para si com o sangue do seu próprio Filho.” (Edição Pastoral – Paulus, 2002)
Atos 20.28

Enquanto seguiam rumo a Jerusalém, Paulo e seus companheiros pararam no porto de Mileto, de onde Paulo enviou uma mensagem aos líderes da igerja em Éfeso, pedindo que fossem encontrá-lo. Paulo se dirigiu a eles usando uma metáfora relacionada a pastores, ovelhas e lobos.
Paulo começa descrevendo o exemplo do pastor, citando a si mesmo como exemplo. Seu ministério revelou uma extraordinária integridade. Ele era cuidadoso no ensino (instruindo em todo o conselho de Deus) e zeloso no evangelismo (toda a população de Éfeso), empregando métodos diversificados (públicos na escola de Tirano, e pessoais, indo de casa em casa). Assim, ele compartilhou toda a verdade, com todas as pessoas possíveis, e através de todos os meios disponíveis. Ele podia afirmar que era inocente do sangue de todas aquelas pessoas.
A seguir, Paulo descreve a invasão dos lobos (falsos mestres). Lobos caçam tanto sozinhos como em bandos, e as ovelhas são completamente indefesas diante deles. Assim, o apóstolo exorta os pastores a protegerem as ovelhas. Os pastores do rebanho de Cristo têm duas tarefas: alimentar as ovelhas e afugentar os lobos, ou seja, ensinar a verdade e combater o engano. Atualmente, esta última tem caído em desuso. Ouvimos com freqüência que devemos ser positivos em nosso ensino e nunca negativos. Mas os que dizem isso estão em desacordo com o nosso Senhor Jesus e seus apóstolos, pois eles combatiam os erros e nos exortam a fazer o mesmo.
Por fim, Paulo enfatiza o valor das ovelhas (as pessoas), pois elas são a igreja de Deus, o Pai, compradas com o sangue de Cristo e guiadas pelo Espírito Santo. Essa esplêndida verdade trinitariana deve produzir um profundo impacto em nossa responsabilidade quanto ao zelo pelo Evangelho, pois as ovelhas não são aquelas criaturas limpas e carinhosas que apresentam ser a certa distância, mas são animais sujeitos a várias doenças. Infelizmente, algumas pessoas representam uma grande provação para seus pastores (e vice-versa). Como então podemos perseverar no amor e no serviço? A resposta é: lembrando o quanto eles são preciosos – de fato, são tão valiosos que recebem os cuidados das três pessoas da Trindade.

Leia Atos 20.17-38

A Loucura da Cruz e o Escândalo da Graça — para os cristãos

A Loucura da Cruz e o Escândalo da Graça — para os cristãos por Caio Fábio


Meus filhos, por quem, de novo, sofro as dores de parto, até ser Cristo formado em vós; pudera eu estar presente convosco e falar em outro tom de voz; porque me vejo perplexo a vosso respeito! Paulo, aos cristãos na Galácia 4:19-20 A Graça é hoje a mais escandalosa de todas as mensagens cristãs! No entanto, também é a única que existe! É a loucura da Cruz! E o mais “louco” disso é que nada disso deveria ser louco para nós e nem fonte de escândalo, posto que essa mensagem seja o próprio Ensino e Vida de Jesus. É o espírito do Evangelho! Mas, incrivelmente, estranhamos a Graça de Jesus, nos assustamos com ela e aceitamos um enredo de perversões da Mensagem que é muito mais assustador que qualquer Loucura!Sinceramente, quem não percebe que atualmente nosso Cristianismo é, quase sempre, a repetição dos mesmos conteúdos contra os quais Jesus, os profetas do Antigo Testamento, Paulo, os apóstolos e a Palavra se levantam nas Escrituras?Hoje as pessoas se convertem à “igreja”, não a Cristo! É por essa razão que os conteúdos do Evangelho de Jesus estão tão adulterados entre nós. E pior, parecemos estar com os sentidos embotados para esta percepção, de modo que o que hoje se vê é uma caricaturização de Jesus. O Jesus que nos foi apresentado é um composer do Jesus da "igreja", o qual é moldado para ficar "parecido" com o grupo religioso ao qual a pessoa pertence. Portanto, o Jesus da “igreja”, na maioria das vezes, é uma fabricação feita para validar as teses do grupo. E tal “Jesus” não faz nada de bom ou de mal que qualquer outro condicionamento mental, psicológico e cultural também não realize. A leitura que fazemos do Evangelho é uma adaptação. E é também num “Jesus de terceira ou quarta mão” que a maioria das pessoas crê!Posso asseverar, com convicção e tristeza, que na igreja evangélica atual, primeiro a pessoa tem que ser salva do Jesus inventado. Primeiro precisa ser salva do Jesus dos “evangélicos” a fim de conhecer o Jesus do Evangelho.É exagero tal dedução? Então, permita-se uma reflexão honesta. E se Paulo estivesse presente num ano eleitoral no Brasil? Se visse e soubesse de todas as negociações de almas-votos que são feitas em Nome de Jesus? E se assistisse pela televisão à venda de todos os significados cristãos em objetos de energia espiritual pagã? E se visitasse uma “igreja” e assistisse às filas de pessoas para andarem sobre sal grosso ou para mergulharem em águas tonificadas do Jordão e a passarem pela Cruz de Jesus a fim de ganharem um carro zero, como pagamento pela sua crença? E se ele soubesse agora que a fé é um sacrifício que se expressa como dízimos, como troca de bênçãos por dinheiro, “sacrificados” no altar-bolso dos pastores, em longas novenas e correntes as mais mirabolantes?O que enojaria Paulo seria ver pastores oferecendo o “sangue do Cordeiro” a fim de ungir a casa de trás para frente e da frente para trás. O “Sangue do Cordeiro” não é mais o que Jesus fez na Cruz, mas passou a ser um fetiche, uma mágica de bruxos, uma blasfêmia, um estelionato satânico dos símbolos de uma Verdade com a qual não se brinca impunemente.A carta aos Hebreus foi escrita por muito menos! O escritor dela diria que estão brincando com fogo ardente e consumidor, e crucificando o Filho de Deus não apenas uma segunda vez, mas todos os dias — fazendo de Jesus um produto de troca. Sim! Aquilo que custou o alto preço de Seu sangue, para que nos fosse gratuito, agora é mercadoria a ser vendida pelos camelôs do engano, em repetidos sacrifícios e indulgências! Admira-me que estejais passando tão depressa Daquele que vos chamou na Graça de Cristo para outro evangelho... Paulo aos Gálatas 1:6 Meu Deus, e se Paulo visse?!... Sim, se Paulo nos visitasse? Que epístola nos escreveria? Veria aturdido o regresso da fé evangélica aos tempos dos cultos feitos a Baal e às imagens de escultura. Àquele tempo onde nem sombra ainda havia das sombras das coisas que haviam de vir — coisas que, inclusive, perderam a simbolização em razão de Jesus haver sido o cumprimento de todas elas.Ser evangélico, para o Apóstolo, significava ter compromisso de fé e vida com o Evangelho de Jesus. Hoje, ser “evangélico” é pertencer a uma instituição religiosa que roubou o direito autoral do termo e se utiliza dele praticando um terrível “estelionato” de símbolos, histórias, mensagens e ilustrações.Hoje, de maneira geral, quando um evangélico “evangeliza”, ele o faz a fim de que a “igreja” cresça como poder visível. Ou seja, “evangelização” significa crescimento numérico sob o pretexto de salvar as almas do inferno. Quando Paulo evangelizava, isso significava levar as pessoas à consciência da Graça salvadora de Jesus e da possibilidade da experiência da liberdade-salvadora, tanto na vida pessoal como também na comunitária. O resultado, portanto, não é o surgimento de um número a mais para as estatísticas celestiais, mas uma nova criatura que o Espírito da Graça, em Cristo, faz nascer no Novo Homem!Desse modo, se Paulo estivesse vivo hoje, provavelmente, ele nos diria que nós ainda não somos convertidos, pois voltamos atrás e aderimos aos conteúdos que negam a Cruz de Cristo!A doutrina do Purgatório é uma verdade existencial para todos os cristãos — incluindo os protestantes e evangélicos! E por quê? Ora, dizemo-nos “salvos” pela Graça na chegada. Daí em diante somos “santificados” pela Lei (ou por nossas Listas, o que é a mesma coisa na intenção). Porém, tal “santificação” anula a Graça, pois, se a justiça vem pela Lei, Cristo morreu inutilmente. “Se é pela GRAÇA, já não é mais pelas obras; se fosse, a GRAÇA já não seria GRAÇA”, então ficamos num purgatório existencial sobre a Terra, pois nem nos tornamos verdadeiros filhos da Graça e nem nos entregamos aos rigores da Lei com honestidade. Ao contrário, fazemos o malabarismo de tentar conter o Vinho da Nova Aliança nos odres da Antiga, que se tornaram extintos e obsoletos.Assim, não usufruímos nem a saúde nem a paz que vem da Graça e, tampouco, conseguimos viver pela Lei. Ou seja, vivemos em permanente estado de transgressão e culpa. E quanto mais nós existimos nesse “purgatório”, mais orgulhosos, raivosos, arrogantes e mal-humorados nos tornamos, pois, no coração temos consciência de que não somos nem uma coisa nem outra: nem Gente da Graça e nem tampouco o Povo da Lei.Jesus, porém, não veio ao mundo para criar um Circo, em alguns casos; uma Penitenciária, conforme outros; um Hospício, como acontece cada vez mais, ou um Estado Soberano como o Vaticano Católico e os “vaticaninhos” dos outros grupos cristãos. Em Cristo, não temos que ser pré-condicionados por nada que não seja o fundamento dos Apóstolos e Profetas, cuja Pedra Angular responde pelo nome histórico de Jesus de Nazaré.Quanto à igreja cristã, sabemos que ela não deixará de crescer em número e em poder terreno. Não. Seus templos estarão cheios e seu fervor religioso pode até aumentar. Mas saiba que esse nosso Cristianismo não terá qualquer mensagem do Evangelho a pregar para as próximas gerações (com suas complexidades psicológicas e espirituais), a menos que se converta radicalmente à Graça, não como uma doutrina-teológico-moral, mas como a essência de nossa relação com Deus, com o próximo e com o nosso próprio ser!Nossa esperança é a possibilidade de que Ele ainda venha a gerar consciências libertas do medo de ser e podendo experimentar a Graça de viver em Cristo, sem os temores que hoje são tão bem administrados pela “igreja”, na sua obsessão de ser a “conquistadora” do mundo e de seus poderes — incluindo almas humanas —, embora não ajude as pessoas a terem uma alma para gozar a vida em Deus e Deus na vida, ainda na Terra, pois o “Jesus” da “igreja” veio para que tenhamos medo, e medo em abundância!
Caio Fábio

*Extraído do livro “Um só Caminho” (2ª edição do booklet “O Caminho da Graça para Todos”, que foi revisto e ampliado em seu conteúdo). O livro foi lançado no Encontro das Estações no Rio e pode ser adquirido através do email atendimento@caiofabio.com.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

AVISO IMPORTANTE


Queridos Caminhantes:

Graça e Paz da Parte do Eterno e do Mestre.

No dia 18 de Julho (Sábado), a partir das 19 Horas, estaremos realizando um Churrasco para nossa Comemoração de 01 (Um) ano da Nossa Estação, em local a definir em nosso próximo Encontro Comunitário (provavelmente no Sindicato dos Metalúrgicos ou na E. E. Geraldo Teixeira da Costa). Cada Caminhante contribuirá com R$ 15,00 (Quinze reais [exceto crianças]), até o dia 12 de Julho.
Por favor: Não deixem de participar!! Essa Confraternização é para se possível, todos nós no encontrarmos e nos confraternizarmos. Essa comemoração é só um pretexto para isso! O mais importante é podermos passar esse momento juntos.
Aproveitando o ensejo, não deixem de ir a nosso Encontro Comunitário nesse próximo domingo, dia 28/06, às 10 horas, na Escola Estadual Geraldo Teixeira da Costa. Na ocasião, estaremos refletindo sobre o tema de estudo "O Apelo de Paulo".
Não deixem de participar!! Estudar a Mensagem do Evangelho nas Escrituras "a luz de Cristo (Graça e Amor)", como chave hermenêutica para podermos entender nas Escrituras, a Mensagem do "Evangelho Eterno", de Amor, Graça, Misericórdia, Compaixão, Humildade e Simplicidade, é "extremamente importante", para nossas vidas e para nossa Estação, enquanto caminhantes do Evangelho do Caminho, do Caminho da Graça.

No mais, esperamos vocês!

Nele, que mandou examinar as Escrituras testificarmos e crescermos na Graça e no Conhecimento Dele.

Que a Graça do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo seja com vocês e suas Casas.

Um forte abraço.

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Márcio Alebral
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"O Caminho da Graça não é um lugar, são as pessoas!"
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"O Segredo é o Próximo."

quarta-feira, 24 de junho de 2009

VOCÊ CRÊ NAQUILO QUE VOCÊ NÃO VÊ?

Eliseu, o profeta, pediu a Deus em favor de seu ajudante, o seguinte: “Senhor, abre-lhe os olhos, para que veja que mais são os que estão conosco do que os que estão com eles”.Jesus perguntou a Seus discípulos quando estava sendo preso:“Ou não crêem que se eu pedisse meu Pai não enviaria legiões de anjos?”Também é Jesus quem diz: “Eu vi Satanás cair do céu como um relâmpago!”E diz mais: “Em verdade vos digo que os anjos dos pequeninos vêem a face de meu Pai, em favor deles, de dia e de noite”.E, na mesma toada, vêm dezenas de outros textos, tanto da Antiga Aliança quanto da Nova, todos garantindo que entre nós e o que vemos, existem milhares de forças e poderes que não vemos.Desse modo, percebemos apenas uma porção extremamente pequena da realidade. E digo não apenas acerca da realidade que vemos [da qual somos quase totalmente ignorantes], mas, sobretudo, da realidade invisível, a qual somente pode ser acessada pela fé, e que é muito mais lotada de vida do que o mundo que vemos.Eu sei que estou sendo visto o tempo todo. Visto por anjos, demônios e muitas criaturas que não vejo. Não as vejo, mas sei que existem; e sei que me conhecem...Para não irmos muito longe..., basta dizer de modo reduzido que Jesus e Paulo viam muito mais o mundo que não se vê do que o mundo que se vê.Ora, quem perde esse sentido das coisas..., mas insiste em dizer que vê, se assemelha a um cego que se oferece para dar aula em classe de cirurgia oftalmológica.Não é possível ler o Novo Testamento é continuar não aceitando que a fé em Jesus é cheia de seres invisíveis, de lutas, de confortos e de socorros espirituais.Quem pensa que lida apenas com o que se vê faz-se presa fácil de tudo o que existindo não se vê.Daí Paulo dizer que nossa luta maior não é contra o que se vê, mas contra o que se não vê, e que se manifesta de modo perversamente organizado no mundo, na forma de Principados, Potestades, Poderes, Tronos, e Soberanias diversas...Mas a maioria prefere crer que o mundo é feito, em seus maiores poderes, de Osamas e Obamas...Não! Os Osamas e os Obamas são apenas pequenos coadjuvantes em uma trama muito mais sofisticada, para qual ambos estão igualmente cegos...Ah, quem dera nossos olhos se abrissem para vermos tudo o que está rolando nas regiões invisíveis...Então, veríamos como nossas ações, pensamentos, eleições de importância, causas, valores, significados, etc. — repousam sobre muito do engano que nos é administrado por tais poderes espirituais.Eu ousaria dizer que se os nossos olhos se abrissem talvez percebêssemos que 99% do que chamamos de importante sejam apenas imposições do mundo dos manipuladores espirituais.A grande especialidade desses seres, quando são hostis, é distrair a nossa existência em relação ao que seja o real sentido de viver.Ora, Jesus disse que eles não somente influenciam, mas também disse que eles podem habitar mentes e possuir pessoas, que, pela entrega, tornam-se um com tais forças...É por esta razão que o convite é para que se ponha o capacete da salvação, se vista a couraça da Justiça de Jesus, se calce os pés com o Evangelho da paz, se empunhe a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus, e que se tenha sempre o escudo da Fé, com qual se pode apagar as setas inflamadas e envenenadas desses poderes hostis; e isso sempre vestindo a verdade como roupa intima do ser.Quem não tiver tais percepções não sobreviverá nos dias maus que se avizinham do mundo.

Nele, que nos ordenou que andássemos vigilantes,

Caio
23 de junho de 2009
Lago Norte
Brasília
DF

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domingo, 21 de junho de 2009

DEUS NA NATUREZA E A NATUREZA DE DEUS!

Nesta existência fomos feitos com, por e também para a Natureza.Tudo começou em um jardim e tudo quanto significou alienação de Deus depois disso, sempre foi marcado pelo distanciamento do homem do ambiente natural, caminhando cada vez mais para a criação de cidades, de ajuntamentos, de torres, de centros urbanos, e de mundo, conforme o conhecemos.Hoje cedo, enquanto meditava e orava, considerava a quantidade enorme de vezes em que o que Paulo dissera sobre a Natureza, sobre a criação, se tornara verdade de Deus em mim; Evangelho suave e de brisa, de água e de fogo, de fumaça e de cheiro, de estrelas e de gotas, de meninos e meninas e de formigas e formiguinhas; de velho e de madeiras ocas, de caules firmes e de imbaúbas frágeis; de mar e de rio, de lago e de igarapé, de areia e de campina, de imensidão e de azul aberto ante os olhos... — e testemunhei com o apóstolo em minha alma, pelo meu próprio conhecimento e experiência existencial e espiritual, que “o que de Deus se pode conhecer é manifesto por meio das coisas criadas”.Então em minha mente viajei desde sempre, desde a infância, recordando como a natureza havia sido um dos elementos mais gritantes do livramento e da graça de Deus sobre mim, em cada fase da vida, da infância ao dia de hoje; tendo sido eu mais advertido, ensinado, alentado, reanimado, acalentado, alegrado, encantado, e convocado por ela à vida e a Deus, do que por qualquer pregador, ou livro, ou saber, ou conhecimento, ou instrutor humano.Desde de menino que Deus se manifesta a mim na natureza. Entre todos os meios que Ele tem de me falar sempre, sempre me fala também pela natureza.Como homem ocupadíssimo por mais de trinta anos, mesmo vivendo uma vida de cão, do ponto de vista dos excessos de ocupação, praticamente não havia noite que, ao chegar em casa, não fosse direto para o jardim; tirando a roupa, o paletó, a gravata, os sapatos, as meias, ali mesmo; arregaçando as mangas e começando a molhar as plantas descalço; regando mais a mim mesmo que as bichinhas; e, se fosse tarde da noite, ficava sem roupa e me molhava junto... Se chegasse mais cedo eu tinha que acender um fogo no quintal também, e sentir cheiro de madeira queimando, ou mesmo de folha seca queimando... Isto enquanto molhava as plantas...Em todos os meus mais sérios momentos de depressão ou aflição nesta existência foi na Natureza que me enfiei e discerni Deus e Seu amor, desde a sensorialidade alegrada pela criação, até à contemplação de Sua Majestade.Para mim, sinceramente, humanidade sem Natureza é aleijão.É a Natureza que nos dês-alienígena.Longe da Natureza somos totalmente estranhos ao planeta Terra!Aquele caminho de Jesus que diz que pouco é necessário, ou mesmo um só coisa..., não apenas simplifica a vida, mas também, inevitavelmente, nos faz andar em um caminho descalço, no qual o toque do chão real, feito de terra e de poeira, faz parte de nossa saúde mental e espiritual.O outro nome do Éden é Natureza!É por isto que a Natureza faz tanto bem!

Nele,

Caio
20 de junho de 2009
Lago Norte
Brasília
DF


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